Desmotivado, emputecido, indignado? Levanta sua massa anal da poltrona e vá se olhar no espelho! Essa invenção demoníaca da vaidade tem seus méritos: ajuda a enxergar não só o que você está vendo, mas o que está por vir se você permanecer na inércia.
O fato é que não existe nenhum tipo de ensinamento, programa ou curso que nos auxilie a trabalhar o inaceitável. Nascemos com uma espécie de expediente inicial que só vislumbra o paraíso, onde deitamos e rolamos sem qualquer tipo de rejeição, recriminação ou inadmissão. Para nós, a vida deveria ser uma eterna “casa da mãe Joana”, só bagunça, farra, porres e euforia.
Temos repulsa pela merda e pelo medo! Procuramos um amor sublime e perfeito, queremos um emprego com cargas moderadas de trabalho, mas com salários megalomaníacos. Queremos passear nas ruas sem violência, sem trânsito e sem stress. Queremos controlar os impulsos, as pessoas e a meteorologia, mas nos esquecemos da principal força propulsora da motivação do mundo: a insatisfação.
Como renovar a vida sem o sabor amargo das topadas no muro? Como evoluir sem as tropeçadas e como adquirir experiência e sabedoria sem enfiar a fuça nas portas da rejeição?
A vida é um jogo de compensações. Tão dinâmica quanto os jogos de roleta russa, tão opcional quanto suas escolhas e tão múltipla e metamórfica quanto à evolução da nossa espécie.
O inaceitável não combina com a esportividade muito menos com o “fair play”. Nunca vi alguém levar um pé na bunda na esportiva; desconheço alguém que é trocado por outra pessoa e sorri por isso e também não estarei vivo pra presenciar um ato nobre de um namorado ao levar um chifre.
Não existe nobreza nos infortúnios do amor, mas levar um chifre é tão natural quanto um seqüestro relâmpago. É como um consórcio, quanto menos se espera é contemplado. Ninguém está imune á isso, simplesmente porque as pessoas são imprevisíveis. Ás vezes passamos anos ao lado de um amigo ou de uma companheira achando que o conhecemos bem e numa simples atitude tudo se inova, tudo se desvanece.
Ás vezes é bom desligar a nossa “tecla de responsabilidades” e divagar na ficção de um sonho, imaginando que seria muito bom monopolizar as alegrias e colocá-las em uma custódia permanente.
Parece receita de bolo da Maria Braga, mas a vida é assim: Desilusões que nos tocam e ilusões que nos contagiam.
O fato é que não existe nenhum tipo de ensinamento, programa ou curso que nos auxilie a trabalhar o inaceitável. Nascemos com uma espécie de expediente inicial que só vislumbra o paraíso, onde deitamos e rolamos sem qualquer tipo de rejeição, recriminação ou inadmissão. Para nós, a vida deveria ser uma eterna “casa da mãe Joana”, só bagunça, farra, porres e euforia.
Temos repulsa pela merda e pelo medo! Procuramos um amor sublime e perfeito, queremos um emprego com cargas moderadas de trabalho, mas com salários megalomaníacos. Queremos passear nas ruas sem violência, sem trânsito e sem stress. Queremos controlar os impulsos, as pessoas e a meteorologia, mas nos esquecemos da principal força propulsora da motivação do mundo: a insatisfação.
Como renovar a vida sem o sabor amargo das topadas no muro? Como evoluir sem as tropeçadas e como adquirir experiência e sabedoria sem enfiar a fuça nas portas da rejeição?
A vida é um jogo de compensações. Tão dinâmica quanto os jogos de roleta russa, tão opcional quanto suas escolhas e tão múltipla e metamórfica quanto à evolução da nossa espécie.
O inaceitável não combina com a esportividade muito menos com o “fair play”. Nunca vi alguém levar um pé na bunda na esportiva; desconheço alguém que é trocado por outra pessoa e sorri por isso e também não estarei vivo pra presenciar um ato nobre de um namorado ao levar um chifre.
Não existe nobreza nos infortúnios do amor, mas levar um chifre é tão natural quanto um seqüestro relâmpago. É como um consórcio, quanto menos se espera é contemplado. Ninguém está imune á isso, simplesmente porque as pessoas são imprevisíveis. Ás vezes passamos anos ao lado de um amigo ou de uma companheira achando que o conhecemos bem e numa simples atitude tudo se inova, tudo se desvanece.
Ás vezes é bom desligar a nossa “tecla de responsabilidades” e divagar na ficção de um sonho, imaginando que seria muito bom monopolizar as alegrias e colocá-las em uma custódia permanente.
Parece receita de bolo da Maria Braga, mas a vida é assim: Desilusões que nos tocam e ilusões que nos contagiam.
rs...bem...acho que tem diferença em aceitar sem indagar muito um pé na bunda...e levar na esportiva..
ResponderExcluiragora ser chato ou insistente e ainda pior ne?
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirDesilusão faz crescer na marra, perder nossa doce ingenuidade, amadurecer por livre espontãnea pressão.
ResponderExcluirÉ ruim mas é bom.
Ilusão faz tirar os pés do chão, viver nas nuvens, ser talvez demasiadamente passional.
É bom mas é ruim.
Fico com a insatisfação, que porporciona a deliciosa e constante inquietude, isso sim faz o mundo girar.
Seria muito muito chato vivermos sem as ilusões.
ResponderExcluirBjokass...
Obs: Adorando seu blog... Vou ler td... rs
Concordo com tudo ! É isso aí , com as decepções , com os problemas sempre vem o progresso , o aprendizado ! E o curso normal é que seja para o melhor, se foi uma dor, que possamos superá-la e com isso mais força adquirirmos pra continuar em frente , afinal é muita covardia abaixarmos a cabeça ou aceitar tal desilusão, seja em qual área de nossas vidas - força sempre - as vezes é difícil - mas aí tá a receita seguir sempre em frente e nao parar e nao olhar para trás !
ResponderExcluirA receita é - siga em frente !
bejos , abraços , apertos e amassos ....
..rs..ooolhhhaaa rimou ...rs.....legal...