Permitir e encontrar alguém que lhe permita a sua
permissão é dar mais uma chance a esperança.
A esperança confia no improviso; para ela, é possível
um último sorriso antes da meia noite e resgatar o contentamento que passou o
dia inteiro brincando de “esconde esconde” com a sua expectativa.
Mundo real ou mundo ideal? Nenhum dos dois! A esperança
não cria expectativas, ela desenvolve oportunidades e se oportuniza da
casualidade, nunca da causalidade.
Analise o esforço do vendedor de sorvete na praia em
pleno dia nublado. Analise o maratonista vencendo seus desafios com outros
tantos melhores que ele. Analise a dedicação das formigas levando dias para
construir o seu formigueiro e uma bola mal chutada por um pai com seu filho
desmoronando todo um trabalho? E o comerciante em janeiro, vivendo de trocas e
mais trocas?
Eu me identifico com isso. Aposto no incerto. Não
desisto no primeiro não porque o primeiro não sempre vem acompanhado do desconhecido
e do receio. Eu dou uma chance à insistência porque existe uma parceria de
confiança entre nós, posso insistir no refrão errado, mas um dia acertarei na
melodia.
Muitos desistem fácil da esperança por falta de
conhecimento ou por excesso de julgamento. Pergunte a ela o motivo do atraso e
ela lhe dirá sem pestanejar. “Existe um respeito hierárquico a ser seguido e às
vezes o chefe lá de cima me pede pra ficar até mais tarde em outro atendimento.”
Atraso tem tudo a ver com espera, ou você tenta enganar
as regras do jogo e fazer o contrário?
Portanto, espere, aguarde, permaneça alí, do lado da
guarita a espera da sua oportunidade, mas jamais confunda paciência com conformismo,
adote as táticas da esperança: não crie expectativas, desenvolva oportunidades.
Jamais diga adeus à esperança, diga no máximo um “até
amanhã” e de preferência beije o dorso da sua mão sintetizando aquele amor
ingênuo dos tempos de adolescente.
É a primeira vez em que visito seu blog. Me apaixonei. Me encantei com suas crônicas. É como se cada palavra que escrevesse de certa forma descrevesse o que eu sinto, ou o que eu preciso ler. Suas crônicas são encantadoras! Eu tenho só 17 anos, e uma das minhas maiores paixões, e um dos meus maiores prazeres é escrever. Pois para mim escrever me prende nos meus pensamentos, mas tenho o pequeno poder de libertar quem lê. É isso que suas crônicas fazem comigo. Elas me libertam na medida que vou lendo. Liberta meus pensamentos, e ate mesmo o meu "eu", que as vezes acho que esta perdido por ai.
ResponderExcluirParabéns pelo blog!
A felicidade está na sala de espera.... ★¨`•♫.•´.¸.•´♥ ♫♬♩✿
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