O amor não envolve a necessidade de entrar no cinema acompanhado. Nem de jantar num sábado a noite com alguém do lado.
O amor envolve predisposição.
Predisposição de sorrir com a felicidade do outro.
Predisposição de botar no colo e aplacar uma cena de ciúme.
Predisposição para ouvir/falar equacionalmente em uma discussão.
Predisposição de entender a colocação adverbial de tempo das velhas histórias, porque passado é um portfólio de experiências que nos moldam para um "futuro presente" chamado de recrutamento.
O amor envolve a predisposição de sair:
Sair da sua veste, do seu casco, da sua redoma, do seu invólucro e arriscar ao novo caso, porque o amor não vive de acasos, e sim de predisposição.
Vive quem - atrevidamente - ama.
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