Há exatos 124 dias arriscamos uma nova combinação - eu -
me propondo a uma espécie de desintoxicação pessoal - ela – substituindo os
vínculos afetivos da solidão.
Decodificamos a fatalidade ilusória que permanecia
latente em nossas vidas: encontrar alguém que realmente nos fizesse ser alguém.
E conseguimos!
Espiamos a vida lá fora sem notar que dentro de nós (ou
muito próximo a nós) existia um pequeno lampejo de crença pelo amor esperando
ser descoberto para se tornar – então – um incêndio de proporções que dariam inveja
a Roma incendiada por Nero.
E conseguimos!
Passamos pelas assombrações de um quarto vazio. Ultrapassamos
– temerosos - a inquietação por algo que nos deixasse finalmente em paz.
Sobrepujamos rótulos, protocolos, paradigmas de que para ser feliz basta sermos
nós por nós.
Mentira! Somente um amor de verdade é capaz de tamanha
façanha. Sozinhos somos partículas presunçosas a viver uma vida dissoluta ou
desregrada.
Pra música tocar de novo, precisamos de amor. Necessitamos
de alguém que nos desperte este amor.
... E você é a mais grandiosa e sublime sinfonia que
alguém poderia compor.
Obrigado por eu ser o seu acorde, a sua melodia, a sua
composição – sem você – não haveria canção, não haveria orquestra e me arrisco
a dizer que nem os anjos teriam suas arpas angelicais.
Amo você, eternamente, como uma canção inesquecivelmente
bela.
Nenhum comentário:
Postar um comentário