Gostamos do não usual e do não óbvio. Rejeitamos os
desdobramentos das nossas opções para vivermos numa zona tranquila e pacata de
conforto, entretanto, na contramão dessas decisões, nos encantamos pelo menos
usual.
Quanto mais se escolhe, quanto mais decidimos por algo,
menos liberdade adquirimos e, de quebra, limitamos ainda mais o nosso tão
convidativo horizonte.
Somos subjetivos demais para as realidades que queremos
– por conseguinte – postergamos.
Pessoas que gostariam de ficar, mas deixamos passar...
Acaso? Destino? Hora errada? Lugar certo?
Porra nenhuma! Medo mesmo!
O medo seguido de um comodismo prazeroso que nos oferta
um falso – ou – paliativo poder de decisão sobre nós e sobre nossas escolhas.
A criança mulher que quer antecipar sua “adultiçe” aguda.
O “vovolescente” baladeiro com patologias de Peter Pan. A mulher que quer retroceder
aos seus 20 e poucos anos, confabulando atitudes infantis... O “garanhão
italiano’’ que insiste em desafiar os desígnios da gravidade... E da velhice.
Somos “super-humanos” quando o assunto é fazer o que se
quer da vida.
Enfim...
Gostamos do diferente, simplesmente porque ele é
irresistível.
Os casados (muitos, por sinal) deliram vendo a vida
dissoluta dos amigos... Os solteiros (muitos que se dizem poucos) analisam um
casal apaixonado com vários questionamentos, dentre eles: Por que ele e não eu?
Passamos grandiosa e notória parte dessa jornada
procurando soluções no mundo e não enxergamos – por conta da nossa miopia
seletiva – que existe dentro de nós, um mundo de soluções.
Sonhos...
Convém prestarmos mais atenção em muita coisa,
principalmente no poder que temos de transformar a nossa vida no que bem
entendemos, e essa é uma liberdade ao qual muita gente ainda se sente encarcerada.
Bravouh!!!
ResponderExcluirObrigado.... Rssss
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