Você consegue identificar quando algo não vai bem em
sua relação tal qual o desequilíbrio quase que imperceptível do teu corpo após
uma caipirinha?
Aprendeu a enxergar à dificílima arte de abalizar os
resquícios que ficaram após a última DR tal qual se troca um pneu furado
debaixo de um poste sem luz?
Já doutrinou a equilibrar as perdas e ganhos que se
comete ao tentar ser melhor que o seu parceiro numa discussão tal qual subir
num slackline bêbado?
Já compreendeu que num momento torpe e impudico não
adianta invocar o seu arsenal de cantadas açucaradas?
Já notou que não se pode ignorar a dependência de
certos hábitos na relação tentando substituir por “novas-antigas” manias
ensaiadas tal qual o setor de inovação de uma Multinacional?
Com exceção daquelas mulheres bipolares, com patológica
preguiça por segundas chances e que passam a vida tentando se sentir desejada
por todos os homens, menos por aquele que deseja, sim, o amor possui suas
ficções nada científicas.
Se na aritmética do amor, onde predomina a equação a
qual 1+1 = a tudo e 2-1 = a nada, há de se atualizar periodicamente sua
planilha do excel do amor.
Sim, coloque o amor em tudo que fizer, desde o momento
em que abrir os seus olhos materiais até o momento de repousá-los, mas não se
esqueça de colocá-lo numa estrutura bem organizada.
Se não curte o Windows, coloque no Mac ou no bloco de
notas do seu smartphone, mas não se esqueça dessa manutenção.
Amar é ensinar pedagogia sem sequer saber quantas
letras possuem um alfabeto. É cantarolar sem ter vocação nas cordas vocais. É
acertar no vinho mesmo tendo passado a vida inteira tomando sangue de boi. É deixa-la
partir mesmo com a sua vontade pedindo pra ela ficar.
E como discernir estes afixos com tantos sufixos
aparentemente contraditórios?
Aí está o ponto; é necessário se antecipar de você
mesmo, senão você viverá tal qual o pit stop de uma relação onde você só
compreende que precisa parar quando a gasolina está acabando, ou quando precisa
trocar os pneus.
Tarde demais. Você ocupará a última posição.
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