Assim como é possível misturar limão com coca-cola,
batata palha com cachorro quente e bebida com pessoas, é possível fazer amor no
sexo casual.
O provável e o improvável no mesmo ambiente pode oferecer
uma certeza deliciosamente absoluta, desde que haja disposição e aceitação por
este vínculo aparentemente desvinculado.
Pessoas sexualmente inativas se tornam amargas,
remungonas e mal educadas, isso porque vivem em busca do recheio da sua
panqueca (tampa da panela tá muito démodé), e se esquecem que o “recheio” pode
vir via celular, sem esforços exaustivos, no máximo uma maquiagem, um difusor
de ambiente e uma boa trilha sonora.
Você não precisa fazer sentido. Não precisa ter gênio
forte de tequila, muito menos alma leve de guaraná. Você diz o que condiz e
dane-se. O que vale aqui é o abuso.
Mas não o abuso execrado pelos moralistas, e sim o
abuso desafiador das tuas chancelas... Das tuas barreiras.
Tire a sandália. Só pega gripe quem tem medo do chão
gelado.
Aperte o botão vermelho e abra as comportas da tua
vida, deixa o casual entrar. Tire esse pó de dentro de você chamado pudor e
vamos arejar a tua vontade de sair de si. Desfalque o recalque.
O sexo casual nem é tão casual assim, você tá andando
com gente errada e ouvindo/lendo/vendo coisa que não deve.
Quer saber a diferença do sexo casual de uma trepada
imediata?
Simples, não seja tão imediatista. Seja dono da sua
palavra; cantada, falada ou escrita.
O sexo casual com amor é para quem sobreviveu aos
tempos de parquinho. Se você tem medo de cair do balanço e enfiar a cara na
areia, não insista, fique onde está.
Nenhum comentário:
Postar um comentário