Crônicas

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Conseqüência natural, influência obrigatória


Já pensou se nós pudéssemos ver o amanhã? Como ele seria?

Eu desboto as páginas do seu livro de memórias. Eu ludibrio sua mente com fotos antigas sublinhadas com doces e reconfortantes mentiras.

Da corporação em que eu trabalho só reporto a uma pessoa, um Deus supremo que glorifica e também se vangloria da forma impecável e precisa com que exerço minha função. Disso eu posso me gabar, mas só um pouquinho, porque quem pode tudo não se limita a sentimentos tacanhos e insolentes como o orgulho e a arrogância.

Quem é bom, é bom assim; silenciosamente... Eu sou o superlativo absoluto da sua enciclopédia chamada vida!

Eu sou insólito, apoteótico, indagador, incomparável, inigualável e imbatível, porém, exato e preciso feito uma equação de álgebra. E mesmo diante dessa concisa exatidão você fica em cima do muro pensando num jeito de ser feliz pro resto da vida? Quanta tolice e ingenuidade hein? Vá viver! A maioria das pessoas só sobrevive.

E por falar nessa grandiosa dádiva que é a vida, tem tanta gente que não me aproveita, tsc tsc, é uma pena. Sou um viajante que ofereço uma única chance, se deixar passar, terás um álbum de fotos em preto e branco a contemplar junto com o sabor das lágrimas a cortar seu rosto cabisbaixo e arrependido.

Por muitos anos eu fui uma incógnita na humanidade, mas sempre tem algum espertinho pra desvendar um mistério ou decifrar uma receita. Os sábios, os mentores, os pensadores e os ilusionistas aprenderam a lidar comigo, respeitando, claro, certos limites.

Dias passados não significam nada pra mim, eu assisto de camarote, comendo pipoca, à degradação da humanidade. Fico intrigado sobre o porquê de tanto “corre corre” e o porquê de tanto “pega pega”. Nossa mãe do céu! Que gente apressada que não aprendeu a me levar na esportiva.

Seja um pouco mais idiota comigo!

Veja como são engraçadas as reações que eu proporciono para alguns grupos de pessoas. Será que você se encaixa em alguma delas?

Os sistemáticos e metódicos vivem em constante insatisfação comigo. Os caridosos, espiritualistas e voluntários das boas ações não me levam muito a sério. Os ansiosos e afobados tentam em vão me apressar. Os serenos e despreocupados tentam me brecar e os interesseiros e materialistas são meus escravos!

Eu me baseio no movimento de rotação da terra e na tola pretensão do homem em querer me enganar. Não existe em meu dicionário as palavras “congelar” ou “estagnar”, mas elas, implacavelmente, atuam na vida dos ociosos e dos presunçosos que ignoram minha realidade.

Eu sou visceral, extremista, aguçado, contundente e voraz, mas só com quem não sabe saborear o que eu ofereço.

Quer um exemplo?

Agora que você terminou de ler esse texto em minha homenagem, veja que a vida passa de forma muito mais saborosa pra quem não perde seu “tempo” com coisas bossais.
Eu sou o tempo! Conseqüência natural da vida, influência obrigatória em sua história!

Faça o seguinte:

Não me perca de vista, não me perca por bobagem, não me perca em vão, comigo o aprendizado é prático, não teórico! Me perca voluntariamente, pois o tempo que você gosta de perder não é tempo perdido, é tempo curtido!

Vá tirar o fôlego de alguém! Vá se jogar na grama verde de um jardim formoso, ou vá se jogar nos braços de quem te ama. Vá realizar teus sonhos, vá tomar sol ou vá caminhar na chuva.

Se você seguir as minhas orientações, garanto que eu serei brevemente esquecido, ou suavemente lembrado, lembrado por todo o tempo, lembrado por todo o instante, o instante breve ou longo em que você estiver aqui, aqui comigo.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

A sutil leveza de uma ilusão


Encantar, vislumbrar, conquistar
Nosso coração passional e irracional
Só nós remete a idolatrar...
Criando versos em vão para a tão temida ilusão

Não precisa ser poeta
Pra saber que nosso coração
Afugenta a solidão alimentando uma ilusão.

Para a juventude até cabe a ilusão
Mas para o amor? Nem mesmo a desilusão
Enquanto o amor respira pausadamente
A solidão se apressa apressadamente
Torcendo para mais uma vitória da ilusão
Tolos os que não acreditam no perdão

A sutil leveza de uma ilusão
Nos abastece de intuição e devoção
Pondo em risco toda uma construção

Sofre-se mais vezes pela morte de uma ilusão?
Ou sofre-se mais vezes pela perda de uma realidade?
Saibamos dos dias de hoje a verdade:
Assim caminha a humanidade
Outrora com muito ímpeto e vontade
Outras vezes sem perdão ou piedade

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

A lenta e cascuda Clotilde

Tão lento quanto o deslocar dos continentes, tão devagar quanto o avanço sutil das geleiras. A vagarosa Clotilde levava uma vida pragmática e insossa (dentro das limitações de um réptil sem muita mobilidade).

Um hóspede discreto que vivia às margens da decoração da sala. Abria seus olhos cedo, ou melhor, botava a cabeça pra fora do casco logo pela manhã à espera de uma linda e esverdeada folha de alface, por falar nisso, “esperar” constitui primorosamente o dicionário desse ser pré histórico. Se você fosse esse ser pré histórico: Pra que você teria pressa se você vai viver mais que a Dercy Gonçalves?

Estudos confirmam que esses seres possuem um alto nível de açúcar no sangue, pois não queimam nenhuma caloria em suas locomoções e atividades diárias. A alface, rico em fibras e com baixíssimo índice calórico, não equilibra o restante de sua dieta: Cocô de cachorro, cocô de gato, teias de aranha, restos de comida e afins, já vi comerem parafuso, mas era apenas para uma manutenção no balanceamento do casco.

Enfim, a essa altura do parágrafo você já sabe a quem me refiro nesse contexto todo...

As tartarugas são répteis carismáticos e pacatos. Provenientes da junção hereditária de um senhor ao volante, um caixa de banco e o Rubinho Barrichelo; Vieram da Ilha dos Galápagos (um lugar inóspito e adverso pra quem tem pressa e agilidade) e hoje sofrem abruptamente com os avanços da sociedade, a quantidade de informações e da internet banda larga (4 mega pra cima).

E por falar em alterações da nossa sociedade, hoje encontramos as tartarugas em toda nossa base territorial e em diversos setores: No governo (usando gravatas), nos bancos (usando qualquer coisa), nas filas (fazendo fila).

Evoluíram de tal forma em nosso ecossistema que hoje são mais do que meros seres rastejantes: Estão atrás de um balcão, nos tribunais, no trânsito, no projeto Itamar ou até mesmo nas prestações de serviços (telefonia celular, pós-vendas, televisão a cabo).

Alguns fatos interessantes e corriqueiros do nosso entretenimento: Dizem que um certo nerd, bitolado em vídeo game e cansado das estagnações de Street Fighter e Tetris, desenvolveu uma tartaruga bizarra e malvada (vulgo Kopa) com poderes fantásticos, para raptar a princesa e fazer o Mário botar a mão no batente e trabalhar (já que só andava de Kart o tempo todo), daí surgiu o Super Mário Bros.
Mas abro um parêntese: Kopa é pedófilo, já repararam na idade da princesa?

Outro buxixo é que reza a lenda que uma tartaruga revoltada por ser membro do MST, tomou biotônico, pegou sua espada e seu tchaco e fundaram as tartarugas irritantes ninjas (o difícil não foi combater o crime, mas sim arranjar 3 tartarugas italianas dentro do MST).

Retornando ao início desse texto, uma das virtudes mais oblíquas da lenta e cascuda Clotilde é a paciência, a falta da pressa, da correria. Não importa se a migração sala/jardim leve uma semana; tanto faz se comer uma folha de alface leve 2 hrs ou mais; que diferença faz viver durante 200 anos e caminhar desproporcionalmente o que viveu? Isso não é desperdício, pra ela o que importa é a persistência, a vontade inabalável de conseguir algo difícil, nem que o difícil seja mudar simplesmente de canto da sala...

E se me permite a metáfora, em nossas vidas o cenário não muda tanto assim: Nós desperdiçamos uma significativa parcela do nosso tempo esperando que as pessoas nos correspondam à altura das nossas projeções. Preocupamos-nos com o que os outros pensam ou fazem e deixamos de viver...... Ou de realizar os nossos sonhos.

A lenta e cascuda Clotilde, um réptil humanizado, bem mais que muita gente por aí!

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Romântico inveterado


Quem se sente feito um garoto dentro de uma paixão de adolescente em um dia de colégio oferece rosas, não flores, rosas!

As rosas são a imagem suprema da graciosidade. Até as destrambelhadas descobrem a graça ao receber uma rosa.

Uma rosa desnorteia o mais viril dos corações. Anestésico da dor caracterizada como um pedido de perdão. Uma rosa entorpece até mesmo às pessoas que não possuem torpor, nem pudor.

Ela rompe barreiras e ultrapassa obstáculo feito atleta em corrida de atletismo com barreiras. Aqui, em outro sistema de ordem, sua intenção é tirar o ar, perder a fala e perder o que ia se dizer. Ficamos reféns da falta de raciocínio e o coração assume o discurso; tanto para o doador quanto para a receptora.

Ahhh uma rosa...

Quem dera tal gesto fosse popular e não anônimo. Nem mais os anônimos dão rosas, muito pelo contrário, prometem promessas prometidas em um cenário vindouro e compatível com o momento, mas depois desaparecem após conseguir o que pretendiam.

Sim, para os espertalhões de plantão, uma rosa pode ser o atalho mais indefectível para se chegar a uma cama. Para se chegar a uma cama com uma mulher que migra de cama mais que pulga em cachorro, diga-se de passagem.

Há de se contemplar as pétalas das rosas (elas falam de amor atrevidamente), há de se enaltecer com seus resultados (eles comprovam a existência de um amor momentaneamente).

As rosas causam sensações previsíveis quando se trata de lembrar uma data em especial, e sensações indescritivelmente imprevisíveis quando suas devidas intenções vão para uma indevida homenageada qualquer.

Há de se apurar com precisão quem receberá uma rosa da tua mão!

Existe um mundo variado e infinito em coisas belas, mas as rosas possuem uma beleza cujo adjetivo já até se tornou taxativo, há beleza nas rosas desde os tempos em que uma rosa é uma rosa. São bonitas até em caricaturas, desenhadas harmoniosamente pelas mãos de um artista.

Até mesmo as cartas de amor se rendem à delicadeza sutil e misteriosa de uma rosa. Mesmo assim, essas duas atitudes caminham inseparavelmente juntas: Um romântico inveterado jamais entrega uma rosa sem ter suas emoções registradas em uma folha de papel.

E se o amor é a força mais sutil do mundo, as rosas são as obras primas mais primas da natureza.

No entanto, e para tudo existe um tanto, há de se contemplar as pétalas das rosas (elas falam de amor silenciosamente), há de se conviver com seus espinhos (eles atestam seus objetivos constantemente).

domingo, 10 de janeiro de 2010

Como você escreve a sua vida?


Como você escreve a sua vida?

É imperdoável pensar em algo bacana e não expressar, por isso devemos escrever!

Tem gente que escreve só bilhetinho na geladeira, tem gente que só sabe escrever merda porque para ele, a merda dele pode ser algo cheiroso e digestivo, um digestivo cultural.

Como você escreve a sua vida?

Escrevemos para alinhar os pensamentos, para compartilhar com os outros as nossas ideias, a ficção ou a realidade, sei lá, talvez seja por isso... Tanto faz ou tanto fez.

Escrevo para dar voz a uma voz incontida, que não conhece a linguagem dos homens. Escrevo porque não sei tocar piano (e diga-se de antemão: como é bacana ouvir um som de piano em uma música inusitada).

Escrevo também porque não sei cantar e, ao contrário de muito metido à besta, eu reconheço minhas limitações. Tem coisa pior que bar com karaokê?

Como você escreve a sua vida?

Escrevo assim, desprendidamente, porque tudo o que pensamos das coisas que vemos ou sentimos são desprendidas, por conseguinte, não gosto de ensaiar nada, o que sai desse teclado cheio de letras desgastadas, sai por livre e espontânea vontade.

Escrevo pela fragilidade da nossa existência, perpetuados como meros mortais. Escrevo pela vastidão da nossa devassidão. Perdemos a essência! Perdemos o respeito e hoje em dia a variação deu lugar aos valores únicos, ninguém é mais único de ninguém!

O soluto deu lugar ao dissoluto, por isso eu escrevo. Escrevo para manifestar minha retaliação contra esse comportamento...

Escrevo para enfrentar os babacas que comandam o nosso sistema, cada vez mais degradado e sórdido. Sei que não fará diferença, mas ao menos não sou resignado como a maioria da plebe!

E você, como escreve a sua vida? Escreve à moda antiga? A lápis ou a caneta? Ou escreve através do teclado de um computador?

O importante é traçar os diferentes tipos de escrita e os seus devidos métodos, e lembrar sempre que as coisas não voltam atrás, inclusive o que já foi escrito.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Pacote "quase" completo


Por motivos de força maior você não se acostumou comigo, isso porque você ainda não me conheceu de verdade, mas segue abaixo alguns pontos relevantes que farão você me notar com outros olhos:

Vivo no anonimato, não tenho tanto ibope, mas tenho muito estilo e uma coisa eu tenho certeza: se você me conhecer de verdade, vai me desejar todos os dias. Eu sou cheia de vida e alto astral (quem gosta de mim sabe do que eu estou falando).

Sou adorada quase que unanimemente, perco apenas para os meus companheiros que vêem em seguida, já propus reverter essa ordem, mas vocês teriam uma enorme dor de cabeça.

Eu sou motivacional, te faço olhar pra frente e dizer ”Nossa já está chegando o tão esperado dia”.

Sou entusiasta, positiva e até dramática, depende do seu ponto de vista ou do seu estado de espírito.

Te ensino até história: Você sabia que graças a mim, os antigos povos pagãos reverenciavam seus Deuses dedicando me ao astro Júpiter? Por isso sofro algumas denominações diferentes em outros países.

Eu sou geniosa e bipolar, bem festeira e bem caseira também. O filminho com o namorado é um ótimo convite, e as baladas também, além da ressaca nos finais de semana.

O que se leva de mim? Muita coisa hein? Mas com uma condição: é preciso me encarar de frente e manter a cabeça fria até debaixo do sol quente, não tenho manual nem receita infalível, eu sou assim: espontânea e natural.

Ao contrário dos meus companheiros que chegam antes de mim, eu não sou reacionária. Te encho de esperança e faço você se planejar pensando no que está por vir. Eu te presenteio com as ideias, mas quem as coloca em prática é você.

Eu pareço inofensiva, mas na verdade domino teus anseios e tua angústia. Te ofereço um dia exaustivo mas à noite te recompenso com o descanso e com a expectativa do que pode acontecer...

Dou somente um alerta: se você pensa em se aproveitar de mim, cuidado! As lições podem vir já no outro dia, o retorno é breve e só você vai sentir na pele os efeitos desse abuso.

O que se leva de mim, se leva para todo o sempre, porque eu faço parte desse imenso quebra cabeça onde vocês são as peças! Sou tua ação e tua recompensa, sou tua resignação e tua designação, sou prevenção ou reabilitação, sou água, calor, abafo e afago.

Eu não sou a vida, mas faço parte dos teus dias e você me vê passar uma vez por semana. Eu não sou David, muito menos Messias, não sou Deus, nem o Diabo. Eu sou a balança nivelada, precisa e exatamente no centro, o ponto de equilíbrio que permanece cravada bem no meio entre os meus eternos irmãos.

E quando o relógio der as boas vindas a mim, comemore! Sorria e inspire-se! Afinal de contas, as quintas feiras são assim: narcisistas e convidativas...

E você? O que vai fazer comigo hoje?

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Eita vida indigesta!

Pelo que me parece, até o momento da criação da natureza, dos animais, dos oceanos, do sistema solar e dentre outros infindáveis componentes deste maravilhoso planeta, tudo seguia seu ciclo natural, bastou surgir um animal (um certo bípede pensante, multifacetado e cheio de si) para tudo virar de cabeça para baixo.

O desbravador e representante disso tudo, que deveria dar o bom exemplo, trouxe consigo a desobediência, a tentação e com isso a expulsão do paraíso. Começamos bem nossa trajetória rumo à proliferação da espécie.

Com nosso extenso e variado modo de ver as coisas, desenvolvemos condições de organizações, as quais chamamos de regras. Diferenciamos em grupos sociáveis tudo que diz respeito à individualidade de cada sujeito, afinal de contas, nossa singularidade é formada a partir da interação entre características herdadas ou adquiridas do ambiente, durante nossa caminhada pela vida.

São exemplos captados das antigas tribos indígenas, os quais o homem moderno só teve o trabalho de modificá-los de acordo com a nossa sobrevivência nessa selva de pedra.

Nossa esfera social, muitas vezes questionada em relação à postura de cada integrante, desenvolveu uma atmosfera de competitividade, preconceito e desonestidade entre as pessoas, transformando os indefesos em presas, e os oportunistas e ociosos encontram-se em “posição fixa” no topo da cadeia alimentar.

Disparidades de valores pessoais e intolerância para com as diferenças de opinião! Esqueça tudo o que você leu sobre direitos e deveres, ou sobre corporativismo. Nossa terra tão garrida já não possui risonhos lindos campos repletos de flores.

Estamos abrindo um buraco de incompreensão, de egoísmo e de destruição de valores maior do que a própria camada de ozônio, e os resultados serão piores que os abusos gerados pelo homem em relação a mãe natureza.

Nossas premissas se difundem e se confundem em objetivos amplamente pessoais, cada um visa o que tem e o que quer ter, passando muitas vezes até por cima de outros que também estão ali disputando o mesmo ideal. É a regra do pode mais quem chora menos e nesse universo tão implacável, em que o arrependimento é inaceitável, a glória chega mais rápido para quem usa armas não tão convencionais.

Nessas situações, só não nos tornamos vítimas de ingratidões, se tivermos condições de oferecer favores. Felizmente, a prepotência tem prazo de validade e a física exerce sua ética, quem sobe muito rápido, desce mais rápido ainda.

Restam a nós, seres pensantes, assistirmos do sofá de casa a nossa degradação, ou aproveitar ao máximo todos os minutos que a vida nos glorifica. Em outras palavras, aperte a tecla do dane-se e assista a uma peça de teatro; compre o novo DVD do seu artista favorito; tome a popular cerveja no bar com os amigos ou vá ao Shopping bater perna, mas com direito a sacolas e sorrisos. Só não se esqueça do principal:

Uma noite inteira regada de abraços, carinhos, afagos e beijos incessantes com a pessoa amada. Caso você não tenha a felicidade de ter uma, fique com os itens anteriores.

Um Feliz 2010, sem dar rasteira no próximo, sem julgamentos e sem receios tolos!