Crônicas

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A complexidade do básico


Tempos de convivência, às vezes sem qualquer conivência. São afinidades, diferenças, desafios, e apesar desse equilíbrio desequilibrado, projetos de vida em comum...

Quando uma relação (convencional ou não) atravessa o tempo e se mantém intacta, tem pelo menos um saldo: O amor.

O amor antes do amor:

Algo composto por pequenas partículas. Íntimos detalhes como as qualidades (aparentemente) sem tanta importância de um sorriso acanhado, um abraço tímido ou um olhar gentil... O encontro de duas solidões que se completam e se fundem inexplicavelmente.

Vertiginosamente. Uma vida mais aromatizada, com beijos temperados em dias pretensiosamente destemperados. Uma vida com nota musical, maestro e regência...

Regência?

A desordem da humanidade é regida pelo desapego. Enquanto o bom costume espera, a reciclagem de pessoas impera.

Amor: sentimento puro e asséptico de duas imagens impuras e pecadoras...

... Nos acostumamos a nos acostumarmos com os costumes mesquinhos de um relacionamento preguiçoso e enfadonho, onde o mínimo é tão mínimo que de tão mínimo se tornou o máximo, entenderam? É como se contentar com um pouco, se acostumar com esse mesmo pouco e se adaptar com esse pouco, aos poucos.

É complicado descomplicar uma vida descomplicada em um mundo complicado. As pessoas complicam demais o ecossistema em que vivem.

Quem dera o amor não tivesse a tão falada força G, assim viveríamos caminhando em nuvens e deixaríamos um pouco de pisar no chão empoeirado da nossa cidade.

Sabe aquela vacina “anti-envolvimento” que você tomou após ter quebrado a cara em seu último relacionamento? Suspenda-a!

Sabe aqueles conselhos em forma de medicamento que te dão sobre não se doar para alguém? Suspenda-os também!

Puta que pariu! Será que só sabem ridicularizar o amor? Até quando as pessoas vão usar máscaras e transformá-lo em um maldito simulado, cheio de questões, perguntas e esse papo furado de “perfil adequado”?

Se existisse “perfil adequado”, não existiria mais recrutamento em empresas, pois todos estariam orgulhosos do seu ofício e o desemprego estaria abaixo do nível do mar.

A questão vai além de uma justificativa abstraída dos setores de RH das empresas. Hoje ninguém mais tem paciência para conhecer alguém, tolerar, entender e desmistificar essa pessoa... Ninguém tem mais saco pro amor!

Para os pacientes e sábios pensadores, o amor nasce aos poucos em um processo fundido em etapas e encontros...

... Depois passa pro coração que traduz esses pulsos em pulsantes e impulsivas frases e atitudes. Uma confusão de sinais que ás vezes você nem sabe mais onde parou ou por onde começou...

Dizem que o amor é cego... Muito mais do que isso: O amor é básico!

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Repelente de última geração


Eis um poderosíssimo repelente contra nerds, bonanzas, babacas, Zé ruelas e espertalhões: O repelente blá blá blá!

Repelente Blá blá blá: Mande ele para o bar!

Mas antes, um pequeno raio x da situação:

Dada a promiscuidade facilitada por muitas “mulheres quitandas” por aí, as mulheres que vão para uma pista de dança só para dançarem e se divertirem são generalizadamente confundidas com o conceito do galinha padrão: “Tá na balada é pra arrastar”!

E o restante da balada você não precisa ser Mãe Dinah para adivinhar; o cara certamente vai colar na sua e fixar mais que cheiro de salgadinho Pingo D´ouro.

Porém, você não precisa beijar o "afetado" só pra ele se gabar para os amigos dizendo que já abriu o placar. Basta usar o repelente Blá blá blá!

Faça o babaca zerar, use o repelente Blá blá blá!

Se por um lado essa mistura difusa e desordenada de pessoas faz sucesso porque a sociedade se modelou para isso, quando um homem da espécie “baladeirus babacus” percebe que sua ação foi totalmente refutada pela sua vítima, essa espécie se afugenta rapidamente, em busca de uma presa mais fácil...

Mas como?

Simples!

Fale, dialogue, fale, converse, fale... Debata com ele que o primeiro animal na face da terra foi a esponja e não as bactérias, discuta sobre os avanços da Astrofísica, explique a importância do Tratado de Kyoto ou simplesmente externe os seus medos de se envolver com um cara de balada... Blá blá blá.

Em tempo: “Baladeirus babacus” vem do latim “Espertinhus babacus” e o termo é elucidativo da época do primeiro “approach” feito pelo homem a uma mulher, naquela época, desprovido de linguagem verbal, feito através de um simples artefato: o tacape!

Tais como as bactérias e fungos, o homem “baladeirus babacus” também evoluiu, antes era um mero hostil segurando um bouquet pastoril, hoje é um tremendo imbecil de posse de uma arma mortal e facilitadora: A vodka.

Ahhhhh, a vodka...

Turbulenta, inebriante e perigosa, e, acima de tudo: desinibidora. A vodka nos tempos modernos possui uma única característica: ser um lubrificante social e facilitar a aproximação e a comunicação entre humanos que, antes da 3ª dose, ainda não se comunicaram entre si...

Após tal comunicação, a ingestão de vodka se agrava porque ela atrai novos adeptos para compartilhar desse ato quase que congênito.
Segurar um copo de vodka na balada se tornou um hábito tão fixo nessa atmosfera que se incorporou ao comportamento humano transformando-se em um novo “dress code” da socialização entre humanos dissociáveis...
... Já repararam que na balada todo mundo vai pra ver e ser visto? Quem pensa em fazer novas amizades numa balada?

Á medida que a ingestão de vodka aumenta, diminuem os critérios de escolha, vulgo bom gosto. O cara perde a noção, a mina perde a noção e todo mundo se perde num motel se enroscando sem nenhuma absolvição.

Por isso, faça o suposto aproximador suar no bate papo e na conquista, afinal de contas, se os homens possuem bilhões de neurônios a mais que as mulheres, por que não usam a sensibilidade e a criatividade para conquistar a pretendida?
Espante o mimadinho e faça o leão virar gatinho. Use o repelente Blá blá blá!

Aprovado no teste do Inmetro, o repelente Blá blá blá atesta e reconhece qualquer aproveitador que só pensa em te arrastar pro matadouro. Faça o teste, comprove! Os resultados surgem em apenas 20 minutos.

E como eu sei disso?

Há relatos vívidos cuja fonte eu prefiro não revelar...

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Amando menos, twitando mais!


Por que a palavra amar é mais conhecida que a palavra “twittar”? Existe reticência até na concepção do meu corretor ortográfico do Word. Ele simplesmente passa um risco vermelho embaixo da pobre palavra.

Twittar é bem mais fácil que amar. Sabia disso? Pois é!

Postar artigos no Twitter é mais divertido do que arquivar ilusões. Quando o tempo deixa de ter tempo para você amar, você simplesmente twitta.

Repassar um arquivo interessante adiante é promover gratuitamente o conhecimento, uma informação que pode fazer uma diferença danada na atitude de alguém que leu aquilo graças a você, graças ao Twitter.

Não se repassa conhecimento através do amor. O conhecimento adquirido através daquela cara de bocó que você fica quando está com ela é totalmente provisório... Um dia aquele lindo jantar com guardanapos de linho vai virar comida requentada intitulada na gramática francesa como “restê de dominguê”... É fato!

Sendo muito honesto, existe sim um conhecimento que se adquire quando você se dedica atavicamente a uma pessoa... Mas esse conhecimento só servirá para você não repassá-lo adiante em uma nova aventura amorosa, ou você já viu algum ser humano seguir conselhos amorosos?

O filme do ator Will Smith “Hitch, conselheiro amoroso” é pura balela!

O amor é uma raposa: fareja a distância, ataca sorrateiramente, mas não possui a racionalidade de um twitteiro. Quem twitta o rabo não espicha, mas quem ama o rabo inflama!

O amor e suas crendices. O Twitter e suas twittices.

As crenças que gravitam em torno desse sentimento já não me atraem mais. Fala-se muito em coisas bonitas, porém, basta uma frase atravessada, uma acusação mal elaborada ou uma DR e pronto, vai cada um pro seu lado como nunca tivessem se visto antes... E pra onde foram aquelas juras de amor? Os planos? Os elogios e a devoção?

O amor ficou sem graça nos tempos de hoje, deu uma desbotada master. Ninguém se preocupa em dar “RT” no amor, pisou na bola, abre a porta e chame outro da fila, por favor.

Simulado do amor? Eu sou mais twittar sem pudor!

Fazendo um trocadilho bem maldoso, o Twitter para mim foi “amor” à primeira vista, gostei de graça!

E por falar em graça, o Twitter (assim como o exibido Facebook e o esquecido Orkut) é de graça e você fala sozinho à vontade!!!!! Tá esperando o quê pra dispensar o seu analista?

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

História de uma história


Enquanto os meninos de 13 anos pedalavam em suas Monarks, ele, também aos 13 anos, já pedalava com suas pernas ágeis por cima de uma bola de capotão na várzea do estádio de São Cristóvão...

Ainda menino já era ousado, astuto e folgado. Um instante arquitetado, um momento suspenso em nossas expectativas: “O que ele vai fazer? Já? Gol!

Quem estava a sua frente afirmava em tom eloqüente: Estamos de frente de uma pessoa diferente.

Esses “seres diferentes” possuem cadeira cativa diante do Universo e da sua relação física entre tempo e espaço.

A relação entre tempo e espaço transforma deuses em soberanos, homens em heróis, um anônimo em fenômeno.

Há um momento suspenso no vazio do tempo, nesse caso, há um toque de genialidade presente em cada jogada. Mestre da arrancada, gênio do drible, referência para todas as aderências...

Usou a direção para direcionar a sua paixão. Conduziu a bola com exatidão e fez dela o seu instrumento rumo ao derradeiro objetivo: A jogada perfeita... O chute certeiro... O gol!

Seria a bola a sua paixão insólita?

A paixão em fazer o que se ama cria uma performance incompreensivelmente pitoresca. O prefácio é empolgante, o meio é uma incerteza entusiástica e o desfecho, como saldo, termina por fim, empolgando e entusiasmando outras pessoas...

No mundo da bola, cidadão do mundo. Como figura humana, figurou as emoções humanas com sublime maestria. Como eleito, fez o que foi convocado para fazer. Missão: balançar o barbante. Vocação: Ofertar emoção com muita vibração.

Com a bola, num piscar dos olhos a fechar, o tempo pra pensar e o espaço pra ocupar diante do adversário incompetente ao vê-lo passar.

Em 1994, ainda como um aspirante a estrela, assistiu as estrelas de sua equipe brilhar. Pegou gosto pela coisa, pegou a manha pelo que viu e esperou a sua vez chegar...

Carinho apoteótico!

Assim como Garrincha, Pelé e Romário, ele também teve a sua Copa (o seu repasto de glória) e em 2002 ele dançou com a bola, fez bonito, fez história!

Fez do apelido, sobrenome. Das quedas, um simples pronome.

O tempo passou e a idade (inefável) chegou...

A bola insiste. Frente as suas dores ele desiste. A alegria persiste. Persiste porque assim como ele, brasileiro nunca desiste. Seguimos em frente com o que temos de ferramenta para recordar seus feitos mirabolantes e históricos. Deus abençoe o You Tube!

Pese o que pesou (e é bom que tenha pesado o que pesou) é com um enorme pesar que o futebol se despede de um iconoclasta ambidestro onde fez dos campos a sua platéia, das chuteiras a sua epopéia, da sua jornada a sua odisséia.

Pese o que pesar e apesar dos pesares, o futebol sem um certo Ronaldo Luis Nazário de Lima é apenas um imenso quadrado verde, com uma bola e 22 chuteiras pra cada lado.

Pese o que pesar, antagonicamente ao seu significado, "pesar" em sua magnitude fenomenal, significa simplesmente “flutuar”.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Contestadores S/A


Contestar, em sua classificação morfossintática possui algumas conjugações verbais variáveis:

De verbo infinito à 1ª e 3ª pessoa do singular ao verbo futuro do subjuntivo da 1ª e 3ª pessoa do singular. Infinito e futuro: palavras que de certa forma caminham em trilhos iguais, praticamente de mãos dadas. Veja:

Imagine que a suposta “mão dada” a que me refiro metaforicamente acima fosse à última letra das duas palavras. Teríamos dois “ós” se entrelaçando e formando o símbolo do infinito. Agora imagine a primeira letra de “mão dada” com a outra primeira letra. Teríamos o sufixo IF, que em inglês significa “se”... Embora o “se” pertença a várias categorias gramaticais, eu prefiro que você solte a imaginação no texto a seguir... “Se” é que você me entende.

Veja o poder das acepções, a gramática, há mais de 200 anos já profetizava o uso da palavra “contestar” afirmando que tal conjugação só poderia ser praticada no singular. De fato, contestar é um caminhante solitário, ou quando muito recebe adeptos de pequenas etnias ou grupos, isso porque, contestar nunca foi algo bem visto para o ser humano.

A intenção da gramática possui uma precisão inatingível: colocar as palavras certas nas frases corretas. Eu ainda ouso a complementá-la dizendo que das frases corretas podemos estendê-la aos “indivíduos incorretos”.

Indivíduos incorretos: Termo aferido a um conjunto de pessoas que se satisfazem rapidamente e permanecem ali, recebendo o mesmo teto salarial, comendo a mesma refeição todos os dias e se contentando com a mesma rotina, assim, rotineiramente.

Nota: Antes que eu receba a alcunha de preconceituoso ou de fascista, dizer que um indivíduo é incorreto não significa que ele está errado. É interpretativo de acordo com a
maneira que você absorve ou administra uma crítica.

Pois bem, viver na zona de conforto é viver com a bunda a modelar a almofada do seu sofá, ou a cadeira da baia que você trabalha todo santo dia, cumprindo o mesmo horário de entrada, de almoço e quase nunca de saída...

E o que eu tenho a ver com isso? Absolutamente nada, conforme dito acima, cada um absorve a crítica da forma que lhe convém.

Mas........................

Se a Apple de Steve Jobs, não tivesse ido contra a indústria da tecnologia nos anos 70, talvez vocês não estivessem lendo este texto através dos seus Smartphones, ou mesmo seriam alguém diante das redes sociais, que precisam de atualizações constantes dos seus perfis para ser um “alguém” virtualmente ativo.

A Apple desafiou a indústria enlatada e pasteurizada que se formava graças à IBM e resolveu adotar um simples comportamento a toda sua estrutura: Ser uma empresa autêntica.

Exemplos como estes não faltam, mas infelizmente também não sobram em nossa história, muito menos na sociedade que está se criando atualmente. Um cartel gigantesco e insolente de estagiários, juniores, seniores com um arquivo de submissões dentro de um pendrive e cheios de mandamentos politicamente corretos na ponta da língua.

Oras pois. Se a política é totalmente incorreta, como atribuir algo positivo ao mantra “politicamente correto”?

Salvo exceções, o ser humano, além de ser uma experiência que não deu certo, ainda é um sistema padronizado de ideias, com milhares de escolhas, dezenas de alternativas, porém desencorajado pela própria sociedade que ele mesmo construiu.

Se até mesmo uma colher tem história. Por que você não pode fazer a sua?

É preciso provocar, incitar, desafiar e revolucionar!

Parabéns a Galileu Galilei, Henry Ford, Walt Disney, Bill Gates e Steve Jobs. Parabéns a invenção da batedeira, do liquidificador e da geladeira...

Deixe de ser uma sardinha engravatada e vá inovar por aí, porque de Playmobil e Lego o mundo já tá bem cheio!

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Simulado dissimulado


Embora o nome dessa crônica pareça título de música sertaneja, ela vem retratar (com base em fundamentos sólidos) as constantes e exaustivas topadas que nós -  homens - damos ao se interessar por um ser de saias, ou de rasteirinhas, se for o seu caso.

Em tempos difíceis, antes da apelação, recorremos àquela amiga que sempre tem uma amiga pronta para conhecer um amigo, ou àquela fulaninha que te adicionou em alguma rede social... Enfim, quando tudo isso falha, o que fazemos?

Procuramos o nosso cupido, oras! Aquele anãozinho magricelo de asas brancas sempre tem alguma carta na manga, ou melhor, alguma gata na ponta da flecha...

Entretanto, devido à massificação da internet e seus subterfúgios que fazem apologia à caça de pessoas, os cupidos se demitiram em ordem escalonada.

Não há cupidos no mercado!

Sendo assim, bora pra fila de emprego!!!

Assim como na vida corporativa e empresarial, passamos por um verdadeiro recrutamento a fim de ocupar o local mais seguro e passivo desse mundo ingrato; O coração de uma mulher.

A peneira não é fácil e a filtragem mais árdua ainda. Vida de estagiário é triste? Vida de candidato é bem pior!

Adendo:

Estagiário: O larápio se escraviza diariamente; engole sapos, sorri pra todos e nem sempre é mandado para um lugar onde ele realmente gostaria de ir. Porém, ele se superou na entrevista, planejou cada palavra, se atentou a cada movimento, treinou na frente do espelho, contornou seus pontos fracos e fez bonito na hora do veredicto final.

Resultado? Passou pelo recrutamento (da contratante) e hoje tá todo empolgadinho passeando de mãozinha dada.

Candidato: A pior espécie. O cara vive no limbo, na camada abissal da terra, sem holofotes, sem status e, caso ele não tenha a chance de se expor, vai continuar sendo um “john nobodoy” pro resto da vida.

O importante é ter sempre em mente que a sua empregadora possui centenas de currículos em cima da penteadeira, classificados (em média) da seguinte forma:

- Baladas, bares e clubs.
- Mercado, farol e elevador.
- Academia, parque do Ibirapuera, Shoppings.

Por que tanta tipologia assim?

Oras, se elas, mesmo sendo organizadas ainda pegam de vez em quando um candidato dissimulado, imagine se não houvesse toda essa infraestrutura?

Mulheres são perfeitas até mesmo em sua imperfeição, porém, ao contrário do que se imagina, elas delegam e planejam como qualquer CEO condecorado de uma Multinacional.

O jeito mesmo é torcer pelo seu currículo preencher o perfil da moça, mas, vem cá: Você lembra sobre a elaboração do teu currículo?

Ultimamente vejo que para se ter um currículo diferenciado é preciso atingir os seguintes requisitos:

- Expressar o motivo sobre o cargo à disposição.
- Ser objetivo em suas intenções.
- Destacar que é organizado, altruísta e participativo.
- Ser espontâneo, despretensioso e, por vezes, desinteressado.
- Ser proativo, dedicado, aplicado e compreensivo ao que te delegam.
- Ter boa aparência.
- Ser comunicativo, expansivo e intelectual.

Quanta coisa hein?

Depende: A vaga proposta está aberta para um Deus ou para um candidato de carne e osso?