Crônicas

domingo, 31 de outubro de 2010

Contos modernos do Halloween


A imortalidade sempre foi um fascínio para a mortalidade (e para os nerds também). Antigos testamentos remontam o encanto e a obsessão do homem pela vida contínua através do tempo. Entretanto, a ciência possui muito mais perguntas do que respostas: É possível o prolongamento da vida humana? É possível existir uma forma de vida interminável?

Opa, claro que é!

Junte o superorganismo de uma barata, a invencibilidade de Chuck Norris, a teimosia de viver de uma tartaruga da Ilha dos Galápagos, o DNA da Elza Soares e a força de um besouro rinoceronte (que ergue cerda de 850 vezes seu próprio peso) e pronto: Você acabou de criar o seu personagem para estrelar um filme de terror...

Esqueçam os exaustivos: Rambo, Highlander, Conan, James Bond, Macgyver, Mestre Yoda, Harry Potter, dentre milhares... Esses sobrevivem à nossa tolerância, não é o caso desse texto.

Não é difícil identificá-los, difícil mesmo é catalogar quem vem em primeiro, mas vamos por partes (como Jack, o Estripador):

O mais lendário é o temível Conde Drácula. Personagem fictício que deu origem à obra literária do oportunista Bram Stoker, escrito em 1897. Esse personagem foi inspirado num príncipe maluco chamado Vlad Tepes, que empalava seus inimigos e depois bebia o sangue deles... Ele morreu há séculos, mas desde o dia 05 de janeiro de 1969 está encarnado no corpo de Marilyn Manson.

Em tempo: Diz à lenda que as árvores em que o Conde Dracul empalava seus adversários se chamava Nilami, daí surgiu a groselha Milani (Nilami ao contrário). Sucesso de vendas nos anos 80! Garanto que sua mãe a colocava dentro da sua lancheira junto com bisnaguinha...

Do colégio oitentista que te obrigava a usar uniforme azul e tênis iate branco para os gritos histéricos na cozinha de uma casa qualquer...

Para mim, os filmes de terror começaram com o psicopata Michael Meyers. O serial killer é obcecado em fazer strognoff com o bucho da irmã. Passou 15 anos em um sanatório e sobreviveu a vários atentados: Coquetel Molotov; tiros; mesadas; vasadas; pratadas; facadas (Facas Ginsu) e bombas de efeito moral como “Fala que eu te escuto”; “Brasil Urgente” e “A Fazenda”.

Tão feio quanto o Fofão e tão assustador quanto a Cuca, o meu segundo da lista se chama Freddy Krueger... O cara é macabro e sarcástico (mata dando risada).

Eu pergunto a vocês: Quem nunca sonhou com esse personagem que atire o primeiro travesseiro! O cara era freak total!

Na onda do “morra e deixe voltar” temos o implacável e afetado Jason Worhees. O cara é um perfeito genocida e já sofreu todos os acidentes imaginários dos filmes de “A Face da Morte”. Confira:

Dossiê do Jason (By Wikipédia):

Cases de sucesso: Pendurou 85 corpos em árvores ou em tetos / Matou suas vítimas com arpões, facões, lanças, estrangulações, decapitações e afogamentos num total de 285 pessoas (número aproximado – Fonte: Mortis Populi).

Vaciladas: Foi esfaqueado 106 vezes / Levou 20 machadadas / Teve seus dois olhos perfurados / Perdeu 4 dedos da mão / Teve o pescoço quebrado e foi eletrocutado, esmagado, decepado, queimado, afogado e explodido.

Explodido? Isso mesmo! O problema é que depois da explosão, Jason teve seus restos mortais jogado num lago onde uma empresa (ilegalmente) jogava seus dejetos tóxicos no lago. A empresa era a Loctite e a substância tóxica era a Super Bond. Entendeu o processo?

A Reuters já vazou na Net que a escritora Stephenie Meyer vai fazer um livro sobre Jason, intitulado: “Jason, um morto vivo totalmente “treze” vivendo em plena sexta feira 13.”

Infelizmente, o espaço não permite me aprofundar em mais personagens (vou deixar para os próximos Dias das Bruxas). Entretanto, vale mensurar os “chupa cabras” do mundo moderno:

- Britney Spears careca: Qualquer semelhança com o Tio Chico da Família Adams é mera coincidência.

- Lady Gaga pós-coito matinal com o “Ale Ale Alejandro, Ale Ale Alejandro” (Fernando ou Roberto): Deu pra imaginar aquela esquelética acordando? Não imagine, é insônia na certa! Nem rivotril ou lexotan vai resolver!

- Marina do Partido Verde: Imagino a sua humilde infância: Mamadeira de tapioca, farinha de rosca e calango com amendocrem. Eu sou feio, mas ela nasceu virada!

Voltando ao foco, a pergunta que não quer calar continua sem calar:

Como eles sobrevivem? O que os tornam indestrutíveis? Talvez uma quantidade anormal de silício orgânico no organismo? Clonaram o Raul Gil, o Sílvio Santos ou o Mandela? Descobriram como reparar o código genético da Dercy Gonçalves?

O mistério continua, entretanto, o mais divertido mesmo é no dia 31 de outubro chamar os amigos, invadir a locadora e alugar todos esses filmes, porque para nossos personagens favoritos, a vida eterna é meramente atemporal...

Happy Halloween, com poucos doces e muitas travessuras!

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Guarde o seu sorriso para mim


Se passar o tempo das luas de saturno organizando os anéis de saturno pra gente se reencontrar, você vai guardar o seu sorriso para mim?

Mesmo se o nosso amor calcular injustamente as horas por meses, os dias por anos e cada pequeno vão desse hiato se transformar em uma eternidade... Você irá guardar o seu sorriso para mim?

Quando as contradições, a ansiedade, a necessidade e a ausência se transformarem na mais fiel das presenças e a esperança se ajoelhar sem forças, você vai guardar o seu sorriso para mim?

Será que se a vida alterar o seu rumo, o seu destino e a sua causa e efeito forem obsoletas diante da nossa vontade de estar junto, você vai guardar o seu sorriso para mim?

Os homens e o seu universo inverso:

Guardo seu sorriso em fotografias, numa pasta dentro do meu note e dentro dos “meus documentos”. Um mundo de harmonia compactada em 2 mega!

Guardo seu sorriso quando meu dia cai dentro da noite e, mesmo num poço fundo e sem luz, teu sorriso resplandece.

Guardo seu sorriso quando viro o corredor de um supermercado e me esbarro com alguém usando o seu perfume. Encaro discretamente a pessoa, analiso, comparo, mas você permanece incomparável, indivisível, unânime.......... Única!

Sim, eu guardo seu sorriso em pequenos fragmentos da minha vida, nas grandes conquistas e nas inevitáveis perdas, como (por exemplo) a perda do seu sorriso físico e material.

Compreendo respeitosamente a importância das promessas, mas acredito que beijos não são contratos e abraços não são cláusulas. As promessas prometidas e não cumpridas saem de cena e dão vazão a outras promessas prometidas no lugar das promessas partidas ao meio.

As promessas são cíclicas!

A vida necessita de renovação. Faça o mesmo que eu e busque inovação em outro sorriso!

Se a nossa vida individual já é inclemente, inexorável e implacável, o que dizer de uma vida vivida no coletivo? Não quero descarregar meus erros e imperfeições em você, vou viver no singular porque o plural desbotou e deixou de ser cintilante e vibrante... Perdemos a combinação, a fórmula da aceitação e da adequação.

E o que resta? Desculpas! Desculpas atrás de desculpas e que culminam sempre em uma desculpa final.

Você me desculpa? Conseguiria me desculpar por não querê-la mais? Desculpa o que lhe escrevo agora?

Ouço uma voz soprando em meu ouvido as palavras que aqui se materializam. Me chame de covarde, me rotule de medroso, mas o medo advém de uma experiência de desamparo, fragilidade e seqüelas. Resgata antigos fantasmas e nesse momento, esses fantasmas invadiram meu ser. Não consigo mais te fazer ser o que você sempre foi comigo!

... E, entre o contentamento de tê-la e o descontentamento de perdê-la, eu fico com o risco do desconhecido, com a emoção incerta do inédito. Vou tentar a sorte mesmo sabendo que o amor odeia jogos e não passeia com o acaso.

E de caso com o acaso eu não caso. Fico sozinho caminhando passo a passo, agora, sem o compasso dos teus passos.

Fique bem, porque a bem da verdade eu sempre te quis bem!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Felicidade não tem atestado de existência


Provavelmente você já tenha visto ou lido a trilogia de “O Senhor dos Anéis”, ou visto apenas um dos filmes e se cansou de tanta fantasia, ou não viu nenhum, mas já deve ter lido-o nas indicações de filmes da Veja, em algum guia de cinema da época ou mesmo em comentários da crítica cinematográfica... Pois bem:

É fácil recordar que um certo anel é o apêndice dessa obra literária cuja venda ultrapassou as 150 milhões de cópias vendidas. Pois bem:

Vamos focar nesse anel tão cobiçado e tão desejado por várias sociedades e por vários povos. O mesmo anel é motivo de separatismo entre amigos, desavenças entre povos e cobiça pelo seu poder infindável... Assim é o filme, resumidamente, bem resumidamente.

Das telas de uma sala retangular de cinema para o cotidiano angular dos seres pensantes. Se fôssemos (paradoxalmente) dar uma alcunha particular para este anel, eu (pelo menos) o intitularia de “felicidade”.

Ahhhh, doce intrépida e fugaz felicidade... Passamos a vida a te ambicionar pelos confins dos quatro cantos desse mundo redondo... Inclusive já somos iludidos por você desde criancinhas, programadas para aceitar somente você e nada mais. Uma vivência típica de filmes romancistas cuja frase final culmina em “e viveram felizes para sempre”.

Somos bilhões de “Frodos” em busca do anel ilusoriamente fantasiado de felicidade!

Em busca desse desejo imoderado, muitos correm contra o tempo, outros muitos ficam no aguardo desse momento triunfal e poucos saem de suas aldeias, descalços, com a esperança numa mochila velha e a perseverança num cantil de água.

Os que correm contra o tempo fazem como os fatídicos râmsters de laboratório correndo dentro de uma gaiola sem chegar a lugar algum; os que ficam no aguardo, aguardam tanto o momento esperado que esse momento passa, volta e repassa novamente que tais pessoas nem se deram conta que a vida passou tão rapidamente. De tanto esperar, viu a vida passar e a morte chegar...

Os mochileiros munidos de coragem desbravam a densa e enigmática vida e transformam a zona de conforto em renúncia de desconforto. Pra que ficar nessa vidinha cotidiana de “levanta, trabalha e estuda”? O legal é correr atrás de aventura e, não digo as aventuras medievais dessa inebriante trilogia, mas sim da nossa Torre de Babel...

Quer ver?

Mande o seu terapeuta se lascar! Retruque sem eira e nem beira as injúrias que o teu chefe tanto proclama contra você! Aumente o fone do teu ouvido num limite que você simplesmente possa se desligar dessa poluição sonora, maldita e mundana!

Não economize! Utilize todo o seu estoque de “vai à merda” e “vai se foder”, afinal de contas, pra que armazenar? Xingamentos não são commodities, são prestações de serviços e se você foi destratado ou desvalorizado, mande mesmo para aquele lugar.

Amplifique-se! Agigante-se! Simplifique-se!

Diferente de “O Senhor dos Anéis”, quem faz a ficção somos nós, tolos ingênuos que acreditamos num milagre. Viva a realidade, a ficção vem da realização da própria realidade, senão, pra que sonhamos acordados?

Liberte-se das manias e hábitos sustentados por protocolos medíocres e banais da nossa sociedade, a maioria é propensa a acreditar que Deus é o plano de fundo: se fracassamos culpamos Deus e se vencemos damos graças a ele? Equilibre-se em seus julgamentos!

Reverencie a ele quando abrir seus olhos de manhã. Cultue sua capacidade de absorção, de aceitação, de capacitação e sua eloqüência de rejeitar algo com nobreza e educação.
Sorria! Hoje a internet não caiu, o trânsito fluiu, a academia rendeu e a preguiça se escafedeu!

Manifeste gratidão! Sua atitude foi reconhecida, seu trabalho foi agraciado e sua namorada te idolatrou por isso!

Agradeça ao DJ também! Que tocou uma música que você não ouvia há anos e que te fez reviver cenas que você nem lembrava mais, você sorriu e dançou a noite inteira, dando as boas vindas a mais um dia de aventuras e de inquietação.

Moral da história: A vida? É assim, fácil de se viver!

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Meditando primaveras


É no cair da noite, mais precisamente quando a madrugada despenca mudando todo um cenário que você ressurge...

Ressurge em migalhas de pensamentos, em fragmentos da minha memória já desiludida com as traquinagens da vida... Ressurge assim, distraidamente, como bate o coração...

... E o meu coração percorre anos luz de ternura em busca de novos esbarrões, novas sensações sentidas ou precedidas de sensações já sentidas, afinal de contas, o amor não é renovação?

Quanto mais vivo menos eu me queixo. Nada tive nessa vida que não merecesse: Dos murmúrios às lamentações; dos fracassos aos abraços; dos suspiros aos retiros; do desespero ao aconchego...

Essa madrugada (sem título aparente) é o cenário “dramático/perfeito” para este momento. São horas angustiantes onde o sono nem sequer passou pela janela do meu quarto, enquanto isso eu me sinto farto, cansado, angustiado... Escrevo teu nome numa folha de papel almaço. Rasgo ou amasso? Não consigo me conter e passo a madrugada tentando não te esquecer!

Gastei 30 mil reais em terapia e me acontece isso?

E nessa minha epifania sentimental rudimentada, vejo que o que acaba um relacionamento são as expectativas irreais e as perspectivas surreais que criamos em torno dele e em torno de seus personagens. Abafamos os problemas, mas de vez em quando eles emergem como se fossem baleias a procura de ar...

A superação sempre levantou o dedo dizendo “presente” nas aulas calorosas e insólitas do verbo “relacionar”.

Bastou a superação "faltar" um dia e tudo acabou. Assim é o amor pra quem o renegou:

Um dia sem o teu amor:

A presença imaterial surge como uma força descomunal, quase que física da pessoa que abandonamos. Do estado penoso da separação para o estado culposo da anulação...

Sim, anulação sim! Eu me abreviei depois que ela partiu, eu parecia um boneco de playmobil ao lado dela, só sorria! Hoje? Pois o “hoje” em breve será um amanhã e que depois será um depois, pra depois ficar em nosso álbum de recordações, eu e ela, nós dois!

Uma semana sem o teu amor:

A chuva desaba lá fora, aqui dentro só piora, porque foi nesta hora (há 1 ano, 6 meses e 15 dias) que nos conhecemos. Chovia lá fora e num breve momento de poesia, teu beijo me fez esquecer a chuva que caía.

Um mês sem o teu amor:

Ao seu lado, meu calendário da solidão vivia em pleno feriado. Hoje tomei coragem, fui até a cozinha e virei essa página que agora já não mais me pertence. É preciso tentar caminhar, dia a pós dia, assim, distraidamente, como bate o coração.

Preciso doar este espelho aqui do corredor, porque as saudades que ainda sinto por você refletem nesse espelho, que um dia foi tão reluzente por sua presença, mas hoje reflete o fantasma da tua ausência.

Um ano sem o teu amor:

Ainda me pego a dizer palavras mágicas no vazio desse quarto. Uma vontade incontida de querer amar, um desejo irrefreável de querer se doar ou uma tentativa espiritual de te fazer voltar? Talvez sim, talvez não, vai ver que esse talvez se fez em um simples talvez!

Muitas coisas nós não aprendemos dentro de casa, mas sim com a nossa intrépida curiosidade pelo desconhecido, por isso sigo a vida me esbarrando com estranhos conhecidos e divertidos desconhecidos...

Sofre-se mais vezes pela morte de uma ilusão ou pela perda de uma realidade? Melhor estar com a pessoa certa com os motivos errados ou estar com a pessoa errada com os motivos certos?

Sob o signo de virgem caminho entre as folhas da primavera de setembro em busca de outro esbarrão, afinal de contas, encarno o amor como uma eterna renovação.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Discussão com uma ereção


Isso não é receita de urologista nem papo de psicanalista. O fato é que não existe discussão com uma ereção!

Não existe legitimidade em discutir com a nossa segunda “parte” pensante da nossa magnífica e perfeita estrutura corporal. Quando o cérebro (de baixo) resolve assumir o diálogo sai de baixo, ou melhor, sai de cima... Não tem acordo entre o “vizinho” de cima com o “vizinho” de baixo, as cabeças só interagem entre si até a segunda página...

Os primórdios da discussão...

Discussões são processos intelectuais primitivos e tão antigos quanto o Plínio Arruda, entretanto, há de se ressaltar que, ainda na época em que o arco íris era em preto e branco, a ereção já ocupava o posto de “discussão sem conversa”.

Em tempo: Discussão sem conversa é um debate sem equilíbrio ou hospitalidades, é um bate boca onde se tripudia sempre quem tem a razão, quer dizer, a ereção, nem que para isso o oprimido tenha que defender sua tese com gritos, histerias, choros ou até mesmo se ajoelhando... Só pra tirar uma casquinha e satisfazer sua vontade de baixo e o seu ego de cima.

Os primórdios da discussão entre o sexo oposto...

Desde as primeiras fêmeas, nós homens (na época, sapos) brigávamos sobre qualquer assunto: lagoas, futuros girinos, acasalamento etc...

À medida que as pererécas evoluíram e pararam de saltar, as discussões ganharam um maior dinamismo e hoje discutimos por vários motivos tolos:

- Nem com a luz acessa você não reparou que ela fez luzes no cabelo.
- Ser cantada, cantada, cantada e depois desaparecer sem deixar rastros.
- Entrar no MSN e não responder quando ela te chama.
- Não responder as mensagens de texto.
- Cochichar entre amigos homens.

Se você deseja quebrar o pau, siga um dos tópicos acima!

Nós machos, aceitamos as discussões, os debates e as incógnitas de um relacionamento, nós só questionamos tudo isso em apenas um ponto:

Pra que discutir a relação na hora de uma ereção? Isso não é hora para exageros emocionais ou crises existenciais. Poxa, cadê a etiqueta feminina que vocês tanto falam e defendem? Discutir relação na hora do sexo é uma total falta de educação, uma puta sacanagem!

O psiquiatra Paulo Fodêncio Ramos explica que uma DR (ao contrário do que pensam) estimula a harmonia entre o casal e é um profundo encontro com seu próprio eu.

“É possível (inclusive) discutir a relação durante o sexo. O sexo pode e deve estar presente em todos os âmbitos de sua vida, mesmo não fazendo sexo é bom fazer sexo, entenderam? Veja o seguinte exemplo: a Marta Suplicy deixou de ser sexóloga, mas ainda continua fodendo o povo!”, completa o psiquiatra.

Alguém perguntou se eu quero uma DR? Puta abreviação barata, parece nome de DST, isso sim! Nós homens lutamos pela RS... Se você não entendeu aperte a tecla SAP do seu note: RS = Relação Sexual.

Felizes eram meus avôs e meus pais que não discutiam relação, era na base do vai ou racha! Hoje, a ordem funciona inversamente, primeiro racha e depois vai.... Vai para uma terapia de casal, psiquiatra, psicanalista, pai de santo... Benditos sejam!

E agora você deve estar se perguntando: existe coisa pior que uma DR na hora errada?

Claro que existe!

Existe a NSN (namorada sem noção). Aquele que quando você está todo empenhado ela lhe pergunta: “- Amor? Você tirou o frango do congelador?”

Nessas horas da vontade de ser um HSN (homem sem noção) e retrucar dizendo:

“Amor? Por que sua xerequinha tá soltando pum?”

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Desgaste de um contraste


Ação poetizada em versos contados pelo próprio ator:

“Os contrastes que vejo em minha televisão já não me encantam de emoção.
Sou dominado, possuído e alterado pela indignação.

Posso fazer algo? Até essa linha não!

Novelas, reality shows, seriados, filmes? Os contrastes que vejo saem da minha televisão e tropeçam e uma abrupta indagação: Ter ou não ter? Eis a questão!

Em um mundo onde se reverencia o busto mais empinado, o carro todo importado, será que não cabe um pouquinho de compaixão nesse hiato chamado de espaço?

Posso fazer algo? Talvez não!

Um passeio de moto, um farol fechado, um olhar abalado, um pirulito ofertado e esse mesmo olhar, antes embriagado de desamparo, sorriu emocionado...

Ela sorriu e eu chorei em desgaste, desgaste pela desigualdade desse contraste: Enquanto uns reclamam da vida farta, outros proclamam por uma vida grata!

A vida e a arte da mutação imediata. Pintamos quadros felizes em nossa mente infeliz, porque ser feliz não é desejar ter o que nunca quis, é ser o que nunca se pensou ser.
Ter e não ser, ser e não ter? Eis a questão!

Hoje, inesperadamente, o frio cortou meu rosto e gelou minhas lágrimas que caíam por tanto desgosto. Vivo nessa sociedade muito além do meu contragosto, porque hoje vejo uma máscara ao invés de um rosto.

Hoje, inusitadamente e por breves minutos, eu me coloquei em outro espaço, no mesmo tempo e em outro cenário que para muitos (em seus edredons e em seus computadores) são inimagináveis pra se imaginar. Me diga: Em uma única vez você já pensou em ajudar?

Em meio a essa fusão contraditória de disfunções contrastuais eu me pergunto:

Posso fazer algo? Por que não?

Vidas passageiras e almas companheiras, acaloradas e unidas por uma ação que um dia me fará feliz; talvez em outra jornada, ou na concepção de uma vindoura alvorada...”

Ação contada cruamente pelo próprio ator:

Hoje, um dia comum com ações costumeiras exceto pelo que descreverei abaixo.

Noite fria, vou ao parque em busca de aquecimento ofertado pelas corridas rotineiras no Ibirapuera.

Retornando para casa, vejo uma cena e recebo um presente. Na verdade eu fui com a intenção de dar um presente...

... Ao dar um simples pirulito para uma criança que comia uma pizza no chão juntamente com suas duas irmãs e sua mãe, recebi um ato inusitado e muito educado: a menininha correu em minha direção para me dar um abraço...

Ela sorria com os olhos! Eu chorei com a alma!

O gesto tão nobre daquela menina de rua me congelou e me aqueceu. Fui chorando pra casa, catei uma sacola e coloquei tudo que via pela frente: chocolates, guaranás, dezenas de balas e por que não pirulitos? Eu queria ganhar mais um sorriso daquela garotinha que não passava dos seis anos de idade.

E ganhei!

Agora, sentado de frente para o meu computador eu me pergunto:

Posso fazer algo?

De certa forma eu fiz, eu fiz uma menininha feliz!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Mundo árido



Em um mundo árido, poucas coisas sobrevivem e resistem às intempéries das oscilações desse universo... É preciso se ajustar.

“Ajustar”... Um verbo peculiarmente individualista, ou egocêntrico, como queira. O verbo ajustar me remete a pensar em adequação, combinação e por aí vai, entretanto, a maioria das pessoas só se “ajustam” ao bel prazer do seu próprio prazer, obviamente. Taí a defesa da minha tese sobre individualidade ajustável.

Individualidade ajustável? Impossível! Cada um tem um jeito único de ser único, porém, um jeito diferente pra cada conjugação verbal: teclar, falar ao celular, ignorar, choramingar, agradar, etc etc etc, menos se ajustar....

“Ajustar”... Em um mundo árido, somos forçados a encarar esse ajuste a todo e qualquer preço, uma vez que nesse mundo a nossa catequese é baseada no conceito "levanta, sacode a poeira e dá volta por cima". Malabarista é pouco pra se equilibrar. Faça algum curso na NASA ou sobre a força G.

Em um mundo árido, por mais que não exista um alicerce sólido e constante, ainda assim, é possível se equilibrar diante das chacoalhadas e dos solavancos súbitos e repentinos... Agora, e o terreno do amor? O terreno amoroso é uma autêntica e encarnada pista de patinação, uma olhada pro lado e “pumba”, você trombou em alguém ou bateu com a bunda no chão.

Passamos uma vida inteira atrás de outra vida; queremos e sentimos a necessidade de ser feliz e fazer feliz... Alguém pra pegar na mão, pra dizer mais sim do que não e pra pedir e aceitar o perdão, por que não? O amor que você nega é o rancor que você carrega!

Por isso é bom ser bom. Por isso que nossa alma gêmea não foi feita pra casar, ela foi feita pra se ajustar!

Nossa escolarização não nos ensina sobre as pradarias ensolaradas do amor, é preciso fazer as malas e se aventurar, entretanto, o que se aprende na sala de aula nos orienta a nos localizarmos nesse mundo árido e tentarmos (pelo menos) a seguir um caminho...

Uma coisa é certa. Quem é artista nessa vida ludibria o sofrimento, dá rasteira na angústia, dribla como ninguém os estorvos da raça humana e enxerga além do que vê... Os artistas se sobressaem desse “mundo ajustável” porque são proprietários de um bem absoluto e excêntrico: a arte!

A arte em enxergar a beleza do desengonçado, arte em pintar um lindo céu azul em plena tempestade, arte em ver um bebê brincar com bolhas de sabão, arte em saborear pausadamente um pão de forma quentinho, arte em traduzir expressões para uma folha de papel almaço... Arte pela vida simples, pelo reconhecimento e pelo companheirismo!

Avaliar a arte pelas bordas: Pequenos privilégios despercebidos aos olhos dos insolentes e arrogantes que só possuem a arte de complicar as coisas.

Pra que esperar um milagre homérico vir dos céus se podemos alcançar o bem estar platônico aqui mesmo, da terra?

Qualquer um pode ser artista!

Sofrimento e harmonia formulam o quadro da vida. O milagre e a magia consistem em enxergar as pequenas nuances desse quadro tão minucioso e detalhista e entender que na arte é possível encontrar o inabalável equilíbrio da vida.

Para fins didáticos, tudo precisa de uma nomenclatura, e eu nomeio isso de amor, a arte do amor!

Seja um artista!

Transforme esse mundo árido em uma obra de arte feito a tinta. Só não use tinta a guache ok?

Luvas e pincel na mão?

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Calma, tome mais um café


O tempo passou rápido! Pra onde vão os dias que passo? Será que vão para o mesmo lugar dos passos que dou no meu dia a dia?

Sei pra onde meus passos me levam, mas já passei pelo passado que passou... Passei por tantas vidas, mas não estacionei em nenhuma. Simplesmente olhei, admirei e passei. Afinal de contas, pra que parar em uma história se eu posso passar por centenas?

Ter pressa é normal! Anormal é ter pressa em coisas que tecnicamente deveríamos ter calma: Noivar sem planejar, gastar antes de receber, dedicar-se sem amar e ferrar quem diz te amar, ter pressa em chegar e pressa em sair, enfim...

Passo ou repasso?

Nessa eu passo!

Ah se o ontem ainda fosse amanhã e se o amanhã ainda fosse daqui a um ano...

O tempo não pára! Os aniversários e as emoções também, pro nosso bem, ainda bem. Já pensou se o nosso coração parasse antes da hora? Mas que hora? O coração não tem hora, só os relógios que tem as horas e suas horas a mais, onde nós, tolos ingênuos, corremos diariamente pra ganhar uns míseros minutos a mais em nosso tempo!

Olho no espelho e me perco no tempo, quando me acho, me assusto e de bate pronto lanço minhas ofensas: Seu espelho diabólico filho de uma mãe! Por que você fez isso comigo? O que foi que eu fiz? Sempre paguei minhas contas sem atraso! Nunca, mas nunca dei sequer um mísero cheque sem fundo, nem bala Juquinha tinha coragem de roubar no mercado...

O que foi que eu fiz pra você me transformar nisso? Meu pai me enganou a vida toda! Sempre me dizia que meu pipi ia crescer até os 21 anos, mas nunca me disse que um dia ele iria diminuir vergonhosamente e, no lugar desse encolhimento, um virtuoso aumento em minhas orelhas.

Caráca?! Eu pareço um mamute! Orelha grande, nariz grande, pesando toneladas e o que é pior: vivendo com uma elefanta do meu lado.

Não, não! Eu não estou brigando com você, não não, isso é um desabafo, espelho, espelho meu!

Bom, eu me recuso a brigar pra saber se estou brigando com você! Só não posso contar mais com a sua bondade, até 10 anos atrás sentia que você me dava um retorno carismático, me dizendo as coisas que sempre quis ouvir... Hoje você me dá esse transtorno.

Pensando bem, sempre te quis bem! Nesse julgamento existem cúmplices e não posso atribuir todo o meu pesar nas tuas costas. Será que o tempo sofre da coluna?

De certa forma sempre vivi com pressa e sem tempo pra nada. A falta de tempo não me dava tempo pra ter tempo de fazer as coisas que hoje sinto falta. O tempo nos dá tempo de sobra pra sentir saudade, irrevogavelmente!

Perdi tempo tentando encontrar a perfeição nas pessoas que passaram por mim e hoje vejo a perfeição do tempo em me fazer sentir tão arrependido... Perdi tempo com o tempo: engoli ao invés de mastigar! Dei uma simples olhadela quando era para admirar profundamente! Puxei pelo braço quando era pra pegar pela mão! Pulei quando era pra engatinhar!

Será que ainda vou poder dormir até tarde, acordar e simplesmente contemplar o teto?

Será que ainda vou poder assistir a filmes antigos e relembrar dos atores nas épocas de sua juventude? Todo mundo tem um filme em especial. Se você sorriu agora é porque você também tem um!

Será que poderei ouvir aquela música que, em particular, me transporta para um mundo totalmente diferente desse que habito?

Posso deitar na grama de um parque qualquer, esticar os braços e as pernas sem pensar em absolutamente nada?

Posso dizer ao meu amor que ele sempre foi um amor comigo e que os momentos em que mais sorri nessa vida, ele era o motivo?

Querido tempo, ainda tenho tempo pra tudo isso?

Então eu ainda sou feliz!

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Dizer "não" parece que dói

Pode até ser indecoroso, ultrajante, indelicado e grosseiro, mas na contramão de tantos impropérios (mais tarde) você perceberá que era bem melhor ter sido transparente e ter dito “não” do que deixar que a pessoa adivinhe...

Semancol não vende em farmácia e nem tem receita pra manipular, mas cá entre nós, sejamos sinceros: Ser sincero é a maior sinceridade que você pode oferecer, em breves palavras, fala logo não cacete!

Esqueça esses livros imbecis e pragmáticos de auto-ajuda. Só existe uma maneira de dizer não, basta juntar a letra “n”, a letra “a” e a letra “o”, para apimentar e encorpar a receita acrescente um til em cima do “a”, pronto! Está pronto! Você disse um não e pronto!

Doeu?

Em você não, na pessoa sim!

Entretanto, e depois de um certo tanto, a pessoa que levou o “não” vai se adaptando, se acostumando e também vai aprendendo com ele, por que não? Levar um “não” nos arremessa para uma nova realidade e para novas oportunidades também...

A despeito do que observo por aí, vou soltar uma pergunta por aqui:

Por que as pessoas ainda têm dificuldade em dizer não?

Capricho? Vaidade? Malandragem? Coragem?

Mesmo desconhecendo a razão da falta de um “não”, sim, eu não vou me calar e vou dizer pequenas nuances que premeditam um não, mesmo antes de você pensar em receber um “não”:

No universo corporativo, a terminologia da secretária em dizer “ele (a) está em reunião” é a mesma coisa que dizer “não, ele não quer te atender”. Simples não? Mas aí você se questiona: Não era mais fácil dizer: “não, ele (a) não quer atendê-lo no momento” ou “ele (a) não está interessado em seu serviço”?

Causa e efeito: deixar de dizer um “não” na esfera corporativa acarreta em perdas, danos e ganhos:

- Perde o imbecil que mal sabe o que você tinha em mãos para oferecê-lo.
- Danifica o indício de um relacionamento, e o mundo empresarial vive de networking.
- Ganha a Anatel porque você perde minutos preciosos toda vez que a bendita da “secretina” te enrola.

Capricho, vaidade, malandragem e coragem...

Essas quatro teorias formulam uma empreitada negativa na relação amorosa dos seres pensantes (somente nos seres pensantes) porque o Discovery Channel é o âmbito onde mais se levam “foras e patadas” e nem por isso os animais desistem de suas fêmeas. É por isso que o leão é o dono majoritário da savana: se leva uma patada, vai logo xavecando outra leoa.

Quanto aos seres que pensam que pensam, dizer “não” é sinônimo de medo, receio, dó e malandragem:

- Medo do que vai ouvir.
- Receio do que estará por vir.
- Dó e pena por simples compaixão (só compaixão mesmo).
- Malandragem em “preservar” o interessado para quem sabe, naqueles dias sombrios e frios, utilizar o otário ou otária de alguma forma.

Até nas mídias sociais vemos o medo de dizer não:

No MSN as pessoas bloqueiam o fulano, mas não são capazes de deletá-lo. O Twitter é uma exceção porque você simplesmente para de seguir o sujeito e no Facebook ninguém tá nem aí pra isso...

Quer tirar aquela pessoinha do teu escopo de amigos do Orkut? Tira logo ué! Por que o medo de dizer a si mesmo: “Não, não quero essa pessoa na minha página”? Recebe torpedos mais do que a Marinha e tem medo de falar logo a real? Não tem pena da pessoa gastando horrores no celular?

Dizer “não” administra o tempo da humanidade, dos hemisférios, do universo e da órbita hipócrita que você gravita!

Lembre-se: as pessoas não são panquecas pra você ficar enrolando-as, diga logo um não e quem sabe um dia, receberá o perdão por ter dito não!

E não, essa crônica não é endereçada a ninguém!

O intuito é mostrar que o “sim” e o “não” são conceitos interligados entre si e coexistem em nosso meio para serem utilizados... Então por que dizer sempre e somente o sim?

domingo, 3 de outubro de 2010

Sunday? Só se tiver calda quente!

É possível unir na mesma oração as palavras nostalgia, mesmice, improdutividade e monotonia? Claro que é, basta viver um dia de domingo!

Domingo é um dia uniforme repleto de uniformidades em sua essência; basta avaliar as atividades e os hábitos que a humanidade desenvolveu ao longo da sua existência na terra...

Os povos pagãos pagavam pau para seus Deuses, mas a constância empoçada desse dia começou por culpa do cristianismo, que decretou que o domingo seria o dia do descanso, ainda bem, porque na contra mão dessa escolha vinham os adventistas que achavam que o sábado deveria ser o dia do descanso.

Alguém já imaginou o sábado com cara de domingo? Justo o sábado? Bom, pra gente xarope, nem xarope cura! Ainda bem que o cristianismo venceu mais uma!

Agora, vem cá, me diga uma coisa: Por que o descanso cansa?

Atividades curriculares e extra curriculares de um domingo:

Solteiros...

- Acordar de ressaca (o despertador é a enxaqueca). Ligar o note e acessar todas as possíveis redes sociais (interação matinal). Almoçar (arroz com frango e salada de maionese ou macarronada). Passar a tarde confabulando sobre a noite (desejos e sonhos).

Casados, unificados ou juntados...

Embora a maioria do comércio esteja fechado, domingo é dia de passar com a “filial”. (desculpem a brincadeira) não poderia deixá-la passar em branco.

Bom, vamos lá... Casados, unificados ou juntados...

- Acordar cedo, pegar os filhos (se tiver) e passear no parque do Ibirapuera com a família. Pegar fila nas churrascarias ou ver o frango assado ficar rodando na padaria. Almoçar na sogra, suportar piadinhas, tolerar comentários e se fingir de otário.

- Cochilar à tarde, assistir o futebol na Globo, ir da sala à cozinha 100 vezes feito um bobo (hibernar mais um pouco) ou passear no Shopping e manter o estresse dos dias comuns de trabalho (trânsito e dificuldade em estacionar, falar, andar e comprar). Chegar cansado, rodar os canais fechados, ver o tempo passar calado, bodiado.

Adendo: Dependendo da classe social: Passear no Playcenter. Trabalhar no call Center, organizar churrasco na laje, fazer racha com carro tunado com boné virado pra traz como traje (afe, que ultraje) ou: Passar o dia inteiro dentro de um parque, gritando, berrando, sujando e farofando.

Ao contrário da peça “Trair e coçar é só começar”, aos domingos respeitamos três fundamentos: “Dormir e babar é só pra constar”. Nos dias de domingo, difícil mesmo é saber quem é o criador e quem é a criatura.

Liguei para a criatividade no domingo, mas só deu caixa postal!

Até o vestuário é o mesmo (calça jeans, tênis e camiseta), basicamente o básico para um dia amplamente básico.

E o ABC do nosso abecedário? As 25 letras se ajoelham e reverenciam apenas uma: ZzzzZzzzZzzzzZzz...

Porém, muito porém, o pior está sempre por vir meu bem:

Domingo de eleição é o pior porre que um bêbado pode ter, aliás, isso me serve apenas como efeito de paráfrase uma vez que somos coibidos até para beber na madrugada de domingo.

Oras bolas, se escolheram um presidente que adora uma cana, por que se eu beber na balada eu posso ir em cana? Exemplos não vêm de cima? O Brasil deve ser o único país onde a lei da gravidade exerce sua força opostamente: As cagadas aqui não descem para o esgoto, elas sobem por conta de um escroto.

Pensando bem, ficar sóbrio no domingo pode até não ser a solução, mas e a ressaca da segunda feira?

Por isso que pra mim eu prefiro Sunday, mas só tiver calda quente.