Crônicas

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Fauna glacial


As mulheres de outro mundo que me perdoem, mas esse mundo precisa acabar!


Eu sei, eu sei, vocês com toda essa volúpia e graciosidade nos fazendo buscar e alcançar sempre mais nessa vida, mas a humanidade precisa ser reciclada...

Aqui segue meu “upper-cut” em prol da mãe de todas as mães, da suprema fertilidade, da criação de tudo que é natural e que hoje sucumbe a uma paisagem fabricada pelo mais infiel dos fiéis filhos de Deus: O homem.

Não é só o “politicamente correto” que está acabando com o mundo, o homem produziu a sua própria destruição com o crescimento desordenado da população e, nessa “competição” para ver quem destrói o planeta primeiro, a natureza assiste de soslaio, a sua própria degradação...

“O mundo não está acabando, ele só está superlotado.”

Talvez... Porém uma coisa é certa: A natureza se recicla!

Tudo passa diante dela: O C02 lançado todos os dias em sua atmosfera; o abuso dos recursos naturais sem conscientização; o gasto abrupto de água nas calçadas só pra deixar mais limpinha a calçada onde a madame vai passar com o carro dela, enfim... Exageros sem fim!

Alguém aprendeu eletrólise na 5ª série? Eita máfia do petróleo hein? Sem o petróleo somos impotentes, frágeis, uns brochas... Será?

E num mundo pós-apocalíptico após o “tomaladacá” da natureza, como iremos ficar?

Me diz: E a gente, como fica nessa barganha ambiental?

Não fica, some!

Sumiremos nas fissuras que deságuam no Tietê, ou em algum ralo qualquer. Vamos roubar, saquear e até matar na hora que a fome apertar...

Alguém já assistiu o “Cult” Mad Max? Bom, nem preciso ir tão longe; alugue “O Livro de Eli”!

Os pobres estarão fadados a miséria contínua, mas e o afortunado nesse conto verdadeiramente fictício? Ele vai se dar bem cheio de dinheiro na conta?!

Meu filho aprenda, dinheiro na conta bancária é sistema binário, não existe! Basta uma tempestade solar, um “peido” um pouco mais agudo da mãe natureza pra isso aqui virar merda!

Não há barganha quando um dos lados quer tirar proveito do pacto... A natureza é soberana e o homem soberbo.

E falando em proveito, “essa é a palavra chave que define o descaso; proveito”, em nossa natureza “homo sapiens” tudo se tira, nada se repõe.

Ah não?

Você já plantou alguma árvore? Eu também não!

Desnaturalizamos a natureza num processo de puro descaso. Desenraizamos nossa cultura e defendemos com notebooks e smartphones o capitalismo visceral, a qualquer preço...

Castramos nossa criatividade!

A flora que aflora na fauna só tem espaço nas lutas incessantes do Green Peace, fora isso, já era!

Parece papo furado de ecologista, mas não é. Qualquer que seja a nossa causa, sem controle do crescimento populacional não é causa, é justificativa.

E nessa destemperada era software, somos jurássicos homo sapiens com smartphones na mão e notebooks debaixo das axilas colecionando pessoas e mais pessoas. Só falta morarmos em cima das árvores...

Prazer, eu sou a humanidade: Eremita orgulhosa e presunçosa!

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

O que seria da fofoca se não fosse a visão?


Engana-se que a fofoca é praticada por desocupados com mentes opacas e invejosos de plantão.


A ciência (como sempre estudiosa e aplicada) nunca participou dos intervalos na faculdade, nem tão pouco daqueles famosos grupinhos que se amontoam na hora do lunch das empresas.

Por isso, é com extrema propriedade que a ciência desvendou esse mistério presente em toda a acepção da humanidade.

Embora seja associada a um hábito feminino, você sabia que a fofoca depende exclusivamente do nosso sistema binocular? Isso mesmo, sem o nosso sistema visual não haveria a rádio pião e, provavelmente não existiria também o banheiro feminino.

A nossa memória identifica facilmente a imagem negativa de uma pessoa e, como as fofocas nunca são bem vistas, intrinsecamente quem faz a fofoca ou compartilha o ato de fofocar fica visado negativamente.

“Falem mal, mas falem de mim” – Esse é o slogan do fofoqueiro, não do publicitário.

A fofoca é trivial, porém, insolente!

Interessante avaliarmos a mão dupla desse dilema: Para os fofoqueiros, a fofoca é um prazeroso ato de “passar o tempo”, porém, para os não-adeptos, a fofoca é um ato libidinoso, asqueroso, infiel e injusto de matar o tempo e não fazer porra nenhuma.

Uma coisa é certa (tal qual a existência da ciência), ao passo que todos nós somos “ex” de alguém ou substitutos de outrem, todos (sem exceção) já tiveram seus nomes mencionados como pauta de alguma fofoca.

E se sairmos da ciência para adentrarmos na semântica, teremos uma terrível conclusão:

Se a fofoca está associada à inveja, somos todos invejosos!



Fonte inpiracional: http://www.ndig.com.br/item/2011/06/a-fofoca-afeta-nosso-sistema-visual