Crônicas

sábado, 28 de novembro de 2009

A humanidade e as suas versões


Os astronautas e a NASA já afirmaram que a humanidade não está sozinha neste extenso Universo. Será que existem homenzinhos esverdeados com antenas e uma pistola na mão pronta a nos atacar? Não deixa de ser uma versão!

As pessoas também possuem histórias, e cada história possui uma versão pra quem ouve e pra quem repassa adiante, o maldito telefone sem fio, baseado no exagero e na soberba!

Mas será que as nossas versões estão ligadas aos nossos pontos de vista? Sim, porque também temos uma infinidade deles, daí entra o julgamento. Difícil compreender essa caixa de Pandora. Até os Três Porquinhos possuem inúmeras versões.

E diante desse “piscinão de versões” (não de Ramos) que se remonta o ser humano, nos deparamos com as verdades e com as mentiras. A antológica disputa entre o bem e o mal.

Entretanto, nada importa se você vive dizendo a verdade. Já reparou que quando se diz a verdade não é preciso pensar pra responder uma pergunta? Por isso é bom dizer sempre a versão correta dos fatos, a versão menos exagerada, sem mitologia e sem utopia.

Sendo uma pessoa única já é complicado, imagina então levar a vida "atuando"? Viva as boas histórias e suas versões. Se você tem caráter: a sua versão sempre será ouvida e levada em conta!

Eu prefiro estar sempre alado das minhas verdades, porque todos nós temos nossas verdades. A maior mentira que existe é dizer que existe a verdade, porque existe a minha verdade a sua verdade, a verdade dele e a verdadeira, em diversos pontos de vista ou versões!

O que perdura é somente a realidade, esta não tem como ser mudada! O tempo traz a serenidade dos ânimos e as demonstrações das certezas, sempre!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Relacionamentos: 1% inspiração – 99% transpiração

Um dos temas mais instigantes e desafiadores dos tempos modernos. A inovação passou a ser percebida como uma oportunidade a ser aplicada em diversos produtos e em diversas áreas mercadológicas, além de ser um ponto lucrativo para as empresas e um importante ponto no aperfeiçoamento de melhorias para os consumidores.

Embora a inovação corresponda à introdução no mercado de um produto ou serviço novo e/ou substancialmente melhorado. Existe um desafio ainda maior para chegarmos à realização de um produto inovador e diferenciado para o mercado: É preciso compreender o passado, aprender com o presente e imaginar o futuro.

No mercado afetivo essa relação analógica não muda muito. Abandonar o defasado, o habitual e o ordinário podem ser um desafio para os psicanalistas do “Ideias no Almaço”.

Tudo que vira “démodé” desbota e descolore, fica sem brio e insosso. Se você está convivendo com a presença de um desses sintomas, pode ter certeza: tá na hora de pegar a Asa Delta e pular do penhasco que você escalou com tanta entrega, suor e devoção.

Incline seu pescoço e dê uma olhadela para trás: valeu à pena cada gota de suor derramado enquanto você enfrentava os mais temíveis desafios na subida desse penhasco? Se valeu a pena some números ao seu “score”. Se não valeu o esforço, mude o esporte e foque em atividades mais terrenas (corrida, caminhada, trotada etc...).

Deixe os livros de auto-ajuda dentro das caixas de papelão no porão. Se conselho fosse realmente algo benéfico, comentarista de futebol seria milionário.

Não apele para as terapias! Esses dias li um artigo de um site importante sobre como se recuperar de uma separação, e certa consultora fazia um alerta totalmente “afunda astral” para as mulheres mais velhas, dizendo que elas, as coroas, possuíam um ótimo colo e um ótimo ombro amigo. Oras, se o seu intuito é ser babá ou conselheira, aí está sua vocação!

Olhar para os padrões anteriores e ensaiados e aplicar novas metodologias e novos conceitos, ou simplesmente arriscar algo inédito, algo que surpreenda, mas que acima de tudo faça alguma diferença positiva, isso sim são pontos subliminares de uma superação.

Se compreendermos que tudo em nossa vida é mutável e "impermanente", nossas investidas serão enriquecidas com sinceridade e apreciação de cada momento, como se fosse único, como se fosse o último.

Keep walking, until the next stumble!

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Recruta-se burrice, paga-se bem!



Lembra daquela aula de português que você vivia matando só para conseguir uns minutinhos extras em seu precioso sono? Pois bem, o tempo passou e algumas pessoas subestimaram essa aula, achando que no futuro, ela não faria falta alguma.

As celebridades são um ótimo exemplo desse menosprezo. Para algumas beldades, essa despretensiosa aula de português já estava enterrada e exumada. Porém, tal como Jason em suas extenuantes sextas feiras, ela voltou para assombrar os nossos ouvidos, a nossa leitura, o Prof. Pascale e a nossa vergonha alheia.

Mesmo ciente de que errar é o caminho mais fácil para se aprender algo, não consigo me calar frente algumas topadas ditas na televisão, ou escritas nas redes sociais com tanta naturalidade.

Não encontro bom senso em questões que fogem da minha compreensão ética e etimológica, e o que é pior; são pontos enraizados em nossa cultura. O Brasil deve ser o único país em que a burrice é uma oportunidade de evolução profissional.

As gostosonas são burras! Uma afirmação quase sem exceção, basta ligar a televisão!

A televisão e o Facebook são - disparados - o foco absoluto da burrice, entretanto, tem peso de um MBA para quem deseja ingressar na profissão de apresentador ou aparecer em algum "holofote da fama".

É bom que se diga que os meios de comunicação não incitam a burrice, apenas apontam o mau gosto da sociedade, o que não deixa de ser uma burrice, os reality shows e os programas apelativos elucidam bem o que quero dizer.

Substituímos a responsabilidade pela ideia de liberdade; timelines recheadas de erros gramaticais, banners com frases discordantes, singular no lugar do plural.  Não basta ser preguiçoso, tem que ter a saideira da burrice.

E o que não agrega a televisão agrega ao camarote; centenas de 'check ins" nas redes sociais onde um bando de "vovôlescentes" ou filhinhos de papais levantam garrafas de champagne com "foguinhos" dentro da balada para incendiar as calcinhas de plantão, ávidas pela aparência mercantilista do consumismo.

Já passou da hora do Facebook criar um "feeling chicken" ou "feeling cow" para as periguetes que adoram carros importados, fama e Veuve Clicquot.

Ao ler esse desabafo, você deve estar se indagando: “Como que um ser dessa natureza consegue ter os seus minutos, horas e dias de fama?"

Oras, é simples!

O tempo de vida das “bonitonas burrinhas” está reparticionado em dois estágios de sobrevivência: Muitas horas de academia e dicção verbal de sobra, ou seja, verniz diplomático em excesso e muito humor pra disfarçar, afinal de contas, um erro produzido por uma mulher bonita é tido como algo “gracioso” de se ver.

Em tempo: Não que as "inteligentes" estejam fadadas à barangas, não é isso, óbvio que não! A mulher inteligente pode se transformar em uma mulher bonita sem muito esforço, mas a ordem inversa é bem mais tortuosa.

No Brasil, pangaré e jumenta tem fã clube. Os telespectadores adoram isso e o atrevimento de errar feio perante milhões de pessoas não custa caro, custam apenas alguns comentários entre vizinhos e alguns deboches na hora do almoço, isso porque a gente adora falar mal da vida alheia.

São por esses e outros motivos que para o nosso país sempre há vagas para a burrice.

Mas é isso aí queridinhas: Continuem inteligentes feito um hidratante, oops, feito um hidrante. Eu ainda prefiro aprender como anônimo a deslizar como pretensa celebridade.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Bolsa apagão


Calma gente, mantenham a calma! O apagão já passou e podemos desfrutar de mais um trânsito apoteótico na nossa São Paulo, a cidade mãe do Brasil. Tudo parou, tudo travou, tudo engarrafou.
Agora, passada a ressaca caótica de mais um dia insuportável de complicações, focamos nossa atenção aos noticiários e às especulações. No final das contas (e muito pior que uma conta pra pagar), ficamos sem saldo algum e sem saber precisamente o que aconteceu.

Não sabemos se foi a ordem do chefe em Itaipu, dizendo “o último que sair apaga a luz”. Não sabemos se foi um hacker pernicioso (aquele invasor desocupado de computador que fode a nossa vida com um único dedo). Não sabemos se foi a crônica incapacidade de estruturação dos nossos governantes. Enfim, de nada sabemos e isso não é novidade alguma.

Uma coisa é certa! Em nosso país, os políticos e o alto poder são unidos, aglutinados feito arroz de sushi e logo pela manhã vejo que essa aderência com fins lucrativos não tem limites: é mais fácil culpar as condições meteorológicas do que assumir as falhas e a fragilidade do nosso sistema.

Pobre tempo, como ele vai se defender das acusações dos homens? Algum advogado se voluntaria? Como pagamento dos honorários, o tempo promete “ensolarar” os seus finais de semana, que tal?

Pobre tempo: réu não confesso, indefeso e inarticulado.

Irônico mesmo é relembrar que há anos atrás tivemos um apagão (em proporções menores) na gestão do nosso acadêmico FHC, o qual foi ironizado pelo nosso presidente atual, dizendo, em tom revanchista, que em sua gestão isso não se repetiria. Não se repetiria nas mesmas proporções, certo?

Mas vamos analisar os benefícios do apagão: serviu pra dormir mais cedo, serviu pra não ver a cara da Gimenez entrevistando mais uma garota de programa, serviu para as nossas velhinhas vizinhas acender as velinhas em seu apto e depois se esquecer de apagá-las, colocando em risco um edifício todo.

Realmente serviu pra muita coisa: serviu como arrastão no centro da cidade de São Paulo, serviu para esquentar a disputa política entre a oposição e o Planalto e serviu também de empurra-empurra para o próximo duelo eleitoral.

Pressupondo que nós sejamos um monte de retardados e ignorantes, os pretendentes ao próximo governo introduzirão em sua pauta, mais um ponto para execrar o governo presente na futura disputa eleitoral.

O apagão é como político em época de eleição: é uma realidade a qual a gente nunca aprende a lidar, assim como a nossa incrível pluralidade de bolsas: Bolsa mensalão, bolsa família, bolsa apagão e por aí vai...

Enquanto isso, vivemos, tal qual a abertura musical de uma antiga novela: “Seja pobre ou rico, acho que tudo se leva no bico. Uma hora tão por cima, outra hora tão por baixo, e a gente vai lavando, roupa suja no riacho. E a gente vai levando, meu amor, cambalacho. ”

Além dessa natureza, bipolar, tripolar e tetrapolar, morar em São Paulo é como viver um filme do Indiana Jones, sem a emoção certeira de se safar no final!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Ano “safárico” ou ano “sabático”?


Tem muito gringo desinformado e solto no mundo difamando o Brasil de letárgico, retrógrado e ultrapassado, mas agora, nós brasileiros, podemos rebater ao menos uma acusação:

Ao contrário do que a boca suja tem falado por aí, o Brasil é um país modernizado culturalmente. Um exemplo claro é a prática denominada “sabático”, que tem sido utilizada há quase 20 anos nos Estados Unidos e Europa, entretanto aqui, em terras tupiniquins, essa prática defasou há décadas.

Oras, temos uma significativa e sobre saliente expertise em prolongar feriados e transformar os fins de semana em “aparência domingueira”. Isso sem mencionar a quantidade excessiva de Santos a serem cultuados sempre em feriados pelos fiéis e pelos infiéis. Diante disso, nosso país tem propriedade sim pra falar de ano sabático.

Analise quantas pessoas já praticam o ano sabático no Brasil, basta ver o contingente de desempregados existentes em nosso país. Tem fulano que ultrapassou a média de um ano sabático comum, desempregado há mais de seis meses, há mais de um ano, e por aí vai.

Tem coisa pior que receber aviso prévio de ano sabático? Aquelas famosas férias forçadas adotaram uma nova nomenclatura “pseudo-fresca”: Ano sabático forçado.

E quem garante o sustento mensal porque possui um emprego vive um clássico:
“Se queixa das fatídicas segundas feiras e comemora desmedidamente as sextas feiras”. Dá pra entender o brasileiro?

Em todo o caso, enquanto uns perdem há os que ganham. Essa é a lei da sobrevivência não é mesmo? Trabalhar nem sempre é sinônimo de satisfação, agüentar o chefe e se submeter às condições temperamentais do mesmo não é tarefa fácil.

Pior que enfrentar o ano sabático forçadamente é enfrentar o ano “safárico” constantemente:

Acordar com um cavalo roncando ao seu lado na cama, tropeçar num jabuti no trânsito da cidade, sentar ao lado de um porco no metrô cutucando o nariz em busca de um “alien” hospedado, se deparar com os abutres no trabalho querendo te comer vivo, e pior, pelas costas...

Enfrentar o dragão do seu chefe, sempre cuspindo fogo pelas ventas e por fim, chegar a sua casa e se deparar com um cachorro transando com a piranha da sua mulher dizendo em voz alta: “Isso, isso vamos botar um chifre no unicórnio do meu marido...”

É a lei da sobrevivência: ócio para alguns, suor para outros.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dia do Prof Pardal


O que eu faço agora? Desenvolvo um protótipo para uma máquina de passar roupa ou crio uma barra de chocolate com as mesmas calorias de uma folha de rúcula?

O que eu faço agora? Essa talvez seja a pergunta que impulsiona a mente criativa dos inventores.

Antes de adentrar nesse mundo, sei que o dia do inventor já passou e estou aqui, hoje, homenageando esse dom que se transformou em profissão. O fuso horário do Japão atrasou meus sinceros votos de parabéns.

Retomando o raciocínio, assim é a vida do inventor: matuta daqui, repensa dali; desenha ali, rabisca acolá, sempre em busca de algo que contribua para o aperfeiçoamento do nosso planeta, ou que traga benefícios para o nosso cotidiano.

É bacana avaliarmos a situação por outro prisma, uma visão mais técnica da coisa. Podemos olhar a nossa volta e imaginar que tudo que vemos, tocamos e pegamos foi inventado por alguém: Desde as coisas mais simplórias como o rádio ou uma escova de dentes até a invenção do travesseiro, por que não?

Ao contrário do que a maioria dos brasileiros imagina, quem inventou o travesseiro não foi o João Gilberto. Ele desenvolveu uma cultura musical que necessitava de uma inovação, daí surgiu o travesseiro. É o exemplo prático de que a invenção pode resultar de uma necessidade.

Entretanto, outro ponto interessante é a desmistificação que ronda uma invenção. Toda criação é precedida de um questionamento, ou de um pensamento negativo de algum desocupado, do tipo: ’’Isso aí não vai dar certo!’’

Já não bastasse o cara perder dias e noites a fio para inventar alguma engenhoca, ainda tem que ouvir uma crítica sem estrutura. Que profanação!

Entretanto, as dúvidas que gravitam e torno de uma invenção existirão sempre. Veja um exemplo: Ninguém apostava uma ficha no forno de microondas, desde a invenção remota e quase jurássica do fogo, o homem jamais abdicou a ideia de preparar seus alimentos sem o fogo.

Veio o microondas, nascido de uma idéia ocasional de uma peça de radar e hoje, devido sua importância, enfeita e facilita a maioria das cozinhas no mundo inteiro.

Bom para a nação, ruim para ele, o fogo, que teve que dividir sua supremacia com o microondas, tadinho.

E mesmo com tantas invenções saindo da ficção e dando vazão à realidade, algumas se encontram estacionadas em uma estagnação de idéias, como o guarda chuva e a música como um todo.

A criatividade e a inteligência foram banidas do universo musical, ainda assim, o guarda chuva presta pra alguma coisa. Quem tem chapinha que me defenda!

Enfim, se não fosse a criatividade e a ousadia desses “experts’’ divagadores, provavelmente ainda viveríamos nas cavernas!

E você, o que vai fazer agora? Reinventar o futuro ou reaproveitar o passado?

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Halloween tupiniquim


Já notaram como aqui a gente adora um feriado ou uma boa data festiva? Isso é uma coisa que não falta em nosso complexo calendário. O problema é que em algumas ocasiões, certas festas assemelham-se mais com nossa própria realidade do que com um doce conto de fadas.

Nosso governo, nossas leis, nossa economia, sintetizam muito a idéia do Carnaval (muito embora o Carnaval seja levado a sério, pra quê?). Todo mundo se fantasia enquanto que os “donos do poder” assistem de camarote (e no camarote) o povo brasileiro literalmente “dançando”. Entretanto, nossa intricada e frágil sociedade pode ser tragicamente associada a uma festa que não vem dos nossos trópicos: O Halloween ou dia das bruxas!

Não estou aqui para criticar essa tradição, afinal de contas, trata-se de um ritual pagão difundido pelo lendário povo Celta (local onde hoje estão situadas à Irlanda, Norte da França e o Reino Unido). Da imigração européia para o Tio Sam e muitos anos depois: Brasil.

O que me faz cair na risada é saber que, enquanto os mais afortunados se fantasiam de bruxas, duendes, fantasmas, vampiros e incorporam um verdadeiro espírito de Halloween. Os mais desfavorecidos se empobrecem num país onde a prioridade governamental é o descaso e o desinteresse em modificar a situação. Aos meus olhos, os homens do poder são bem astutos no desenvolvimento de taxas faraônicas de impostos dos mais variados e assustadores tipos. Isso é reverenciar a prática do vampirismo, um típico sanguessuga diurno.

O mais engraçado é avaliar a situação em época de eleição, todos (sem exceção) viram príncipes para ganhar o voto do povo. Prometem acabar com as pragas e as bestas do apocalipse social brasileiro: a fome, a miséria, a violência, a desigualdade.

Depois de eleito, como num passe de mágica, a mutação aparece: De príncipes á terríveis bruxas, dispostas a encher o próprio caldeirão. De dinheiro é claro, o que você imaginou?

Nosso país vive um autêntico e escabroso filme de terror onde as quatro bestas do apocalipse ultrapassaram a porta da imaginação e hoje infestam de realidade e pavor os jornais com notícias que encheriam de orgulho os olhos do inigualável Stephen King.

As comparações não param por aí: Com a violência, somos obrigados a vestir armaduras, saímos de nossas casas sem saber se voltaremos, olhamos apreensivos de um lado para outro nas ruas. A desconfiança e o medo imperam nas cidades, tão implacáveis e imortais quanto Jason e suas intermináveis “Sexta - Feira 13”.

E com isso a generosidade, o prazer de um olhar gentil ou de um aperto de mão vão caindo no abismo chamado ostracismo.

Em meio á tantos Lobisomens, vampiros e bruxas, a inocente Reagan, do clássico Exorcista reflete os rostos desolados das crianças sem ensino, sem recursos, sem herança social, protagonizando apenas as vítimas de uma história aparentemente sem final feliz.

Que o brasileiro irá se fantasiar de bruxa, diabo e outros seres horripilantes em todos os meses de outubro isso não há dúvida, mas acho que na hora de eleger um cidadão que irá comandar um país, ou a cidade em que você vive, poderíamos levar tal responsabilidade mais a sério e deixar os pesadelos, os sustos, e os “trick or treat” da vida somente para 31 de outubro!