Crônicas

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Colecionando paradoxos


Aconteceu como se fosse um dedo afoito dando F5 pra ver a notícia seguinte... Rolou tão rápido como uma clicada no “News feed” do Facebook para ver as novas paródias da minha timeline...


Aconteceu tão depressa que nem a minha imaginação sonhava. Estava grávido e não sabia, simplesmente eclodiu!

Ainda não tenho prática, to andando e só vendo... Vendo com os meus olhos.

Me sentia um “meio macho” antes dessa mutação, não que eu dominava as habilidades de um carro, ou que sabia ser grosseiro ou sem classe (acho horrível homem que coça o saco como uma atitude comportamental de virilidade)... Ou mesmo aqueles que tomam anabolizantes e desfilam pelados em meio a um vestiário de academia sem notar suas próprias deformidades genéticas... Ou anatômicas.

A sensibilidade é a pós graduação da minha conquista.

Então... Eu ainda... Preservo... Meu lado “meio macho”!

Mas o tema não é bem este. Ultimamente venho descobrindo uma outra metade (que não está associada ao “meio macho”... Um lado meio “Indiana Jones”, “arqueologando” mais, “historiando” mais, “dialogando” menos. Fruto de me enredar demais em mentiras ou em meias verdades, o fato é que somos um conjunto de experiências passadas, cada qual com suas ideias inatas.

Talvez a outra extremidade do “meio macho” tenha ficado para trás com a aquisição das novas tonificações... A outra metade era masoquista; gostava de se prejudicar só para ser forçado a mudar.

O andar vazado me dá a condição de dispensar minha visão de raio-x para assistir uma morte lenta e dolorosa das minhas confusões emocionais, das teimosias de uma criança endiabrada e de um macho que na verdade sempre foi meio macho porque não deixava o homem assumir a outra metade. Complexo, não?

Aqui não tem playground, mas a criança - que antes dominava minhas ações por não ter um ambiente de diversão definido – tem piscina, academia e solarium pra se divertir a vontade, sem ter que tocar o meu interfone.

Um comentário:

  1. Bom sempre ter consciência sobre nossos "meio-macho". rsrs
    Parabéns pelo texto.
    ;)

    Abçs,
    D.

    www.atormentossingulares.com

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