Crônicas

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

23 de outubro de 2014


Há exatos 124 dias arriscamos uma nova combinação - eu - me propondo a uma espécie de desintoxicação pessoal - ela – substituindo os vínculos afetivos da solidão.

Decodificamos a fatalidade ilusória que permanecia latente em nossas vidas: encontrar alguém que realmente nos fizesse ser alguém.

E conseguimos!

Espiamos a vida lá fora sem notar que dentro de nós (ou muito próximo a nós) existia um pequeno lampejo de crença pelo amor esperando ser descoberto para se tornar – então – um incêndio de proporções que dariam inveja a Roma incendiada por Nero.

E conseguimos!

Passamos pelas assombrações de um quarto vazio. Ultrapassamos – temerosos - a inquietação por algo que nos deixasse finalmente em paz. Sobrepujamos rótulos, protocolos, paradigmas de que para ser feliz basta sermos nós por nós.

Mentira! Somente um amor de verdade é capaz de tamanha façanha. Sozinhos somos partículas presunçosas a viver uma vida dissoluta ou desregrada.

Pra música tocar de novo, precisamos de amor. Necessitamos de alguém que nos desperte este amor.

... E você é a mais grandiosa e sublime sinfonia que alguém poderia compor.

Obrigado por eu ser o seu acorde, a sua melodia, a sua composição – sem você – não haveria canção, não haveria orquestra e me arrisco a dizer que nem os anjos teriam suas arpas angelicais.

Amo você, eternamente, como uma canção inesquecivelmente bela. 

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