Crônicas

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Gerenciando pensamentos. Planejando atitudes



Ninguém tem uma vida percorrida em linhas retas. Ninguém caminha num plano favorável por mais de duas semanas sem uma altimetria sequer... Precisamos desviar de muita coisa, menos da nossa personalidade.


A minha vida não é diferente. Eu sou mais um organismo sistêmico, complexo e confuso descobrindo que posso optar pela simplicidade ao invés da artificialidade.

Se recuo em minhas ambições, me sinto um produto de consumo juvenil, o “vendacional” colorido artificialmente. Se retomo minhas verdades, assumo minhas vontades e renegocio contratempos, aí sim, eu sou feliz!

Gerenciando meus pensamentos.

Percorremos um caminho sempre em busca de um propósito ou protegendo um propósito que elegemos como propósito durante o percurso – antes – porém – era uma mera possibilidade.

Aí está o fator chave: Possibilidades.

Com as possibilidades, mudamos, quando mudamos sem perder a identidade, evoluímos. Para evoluir é necessário sepultar manias que se enraizavam despercebidamente dentro de nós (como uma espécie de trepadeira).

Para evoluir, é preciso enterrar!

Há um tempo atrás enterrei o último “André” que me importunava. Irritava ver seus devaneios desvirtuados, suas manias comodistas e principalmente a sua mania de brincar com o seu coração (departamento que precisa essencialmente de um gestor).

Planejando atitudes.

Se um detetive não vive de casualidades, um coração não pode viver de deduções. Ambos precisam de evidências!

Quando planejamos, expomos as nossas frustrações e na fragilidade de um resquício de carência, sucumbimos!

Entretanto, como toda e qualquer Multinacional, nosso pensamento precisa ser gerenciado, agrupando ideias, levantando questões, alinhando dúvidas até chegar onde se quer...

Para isso, não existe cenário, existem circunstâncias. Não precisamos deitar num divã para entender que tudo que precisamos é espairecer para buscar a nossa epifania sentimental.

Durante esta entropia, eis que surge aquele propósito (lá do começo da estrada), lhe dando vazão a uma razão e fazendo você sobrepujar suas antigas versões sem usar coloramento artificial.

A clarividência dessas revelações é tão sublime. É uma sensação tão prazerosa vencer um desafio, principalmente quando este desafio é você mesmo.

Eu me posiciono a favor da espontaneidade, saboreando meus sabores e dissabores em silêncio ou no deleite do meu anonimato.

Um comentário:

  1. Olá André,

    Adorei o texto! Bela forma de enxergar e administrar a vida e a si mesmo...

    http://omundoparachamardemeu.blogspot.com.br/

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