Antes de adentrar no tema proposto, trata-se de um
assunto debatido entre Bolinhas, onde as Luluzinhas também podem participar,
ok?
Reticências. Assim é o término da relação para muitas
mulheres (sem generalizações).
Talvez o desafio maior esteja no desenlace afetivo, na
certeza absoluta de que não haverá mais “Aquela forma de acolhimento quando o
mundo desabava”, “O jeito de desenhar carinhos em seu rosto”, “Os conselhos
atenciosos e cuidadosos que ele dizia”, “A forma que ele tinha de se comportar
no pós coito, assoprando levemente o suor das tuas costas”... E por aí vai...
Até então, nada não óbvio uma vez que a permanência de
uma relação consiste mais no “que te faz vibrar” do que no “que te faz chorar”.
O certo é que com o tempo vem à rotina e a falta de
ineditismos. A relação fica rasa, opaca e pesada, se torna um fardo, um karma,
menos uma missão: a missão de te fazer doar o seu melhor.
Romper e voltar, voltar e romper. Talvez traga para as
mulheres um súbito anestésico moral e emocional: O fato de achar que "terminando
e voltando" os problemas e as divergências sumirão.
A carência pode interagir te fazendo pensar que
“perdoando” ou “cedendo” tudo voltará exatamente como era quando se conheceram.
A questão é que não existe recomeço pelo começo, e sim retrocesso pelo fim, e o
fim dá novas tônicas para um novo fim, não pelo começo que você insiste em se
convencer.
Mulheres não quitam o fim, elas fazem a prestação,
dividem em longas parcelas imaginando que estão contribuindo para a boa saúde
da relação. Ledo engano.
É como se fosse o empréstimo financeiro para a
construção da tão sonhada casa, porém, na ordem inversa, cada mês você (ou ele) derrubam um tijolinho, depois a viga, depois a janela e por fim o telhado.
A justificativa é quase sempre a mesma: repensar sobre
a relação.
Defendo a tese de que quando eu repenso em fazer algo,
aquele algo já não me faz pensar como antes, ou seja, há de se permitir a novas
nuances; curtir os amigos, tomar um chá com a solidão, abusar do cartão de
crédito, zapear de montão pelo Tinder e por aí vai...
Tudo, tudo, tudo, menos o recomeço por aquilo que você
ainda imagina que seja tudo para você.
Sabe aquela roupa que te faz heroína só de colocá-la na
frente do espelho? Que te faz bem, que te inunda de autoconfiança? Pois bem,
ela já tá toda manchada, com furinhos e desbotada, passe pra frente.
Eu não desisto facil, fico tentando e tentando ate o dia de por um ponto final... parece ser menos doloroso, termino quando ja nao sinto mais nada... gostei do texto
ResponderExcluirQta desilusão!
ResponderExcluirAnônimo???? Rssssssssssssssss
ResponderExcluirMulher não tem preguiça de tentar...somos guerreiras. Tentamos até a última gota de ânimo, mas quando desistimos..é pra sempre.
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