Crônicas

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Dia do Prof Pardal


O que eu faço agora? Desenvolvo um protótipo para uma máquina de passar roupa ou crio uma barra de chocolate com as mesmas calorias de uma folha de rúcula?

O que eu faço agora? Essa talvez seja a pergunta que impulsiona a mente criativa dos inventores.

Antes de adentrar nesse mundo, sei que o dia do inventor já passou e estou aqui, hoje, homenageando esse dom que se transformou em profissão. O fuso horário do Japão atrasou meus sinceros votos de parabéns.

Retomando o raciocínio, assim é a vida do inventor: matuta daqui, repensa dali; desenha ali, rabisca acolá, sempre em busca de algo que contribua para o aperfeiçoamento do nosso planeta, ou que traga benefícios para o nosso cotidiano.

É bacana avaliarmos a situação por outro prisma, uma visão mais técnica da coisa. Podemos olhar a nossa volta e imaginar que tudo que vemos, tocamos e pegamos foi inventado por alguém: Desde as coisas mais simplórias como o rádio ou uma escova de dentes até a invenção do travesseiro, por que não?

Ao contrário do que a maioria dos brasileiros imagina, quem inventou o travesseiro não foi o João Gilberto. Ele desenvolveu uma cultura musical que necessitava de uma inovação, daí surgiu o travesseiro. É o exemplo prático de que a invenção pode resultar de uma necessidade.

Entretanto, outro ponto interessante é a desmistificação que ronda uma invenção. Toda criação é precedida de um questionamento, ou de um pensamento negativo de algum desocupado, do tipo: ’’Isso aí não vai dar certo!’’

Já não bastasse o cara perder dias e noites a fio para inventar alguma engenhoca, ainda tem que ouvir uma crítica sem estrutura. Que profanação!

Entretanto, as dúvidas que gravitam e torno de uma invenção existirão sempre. Veja um exemplo: Ninguém apostava uma ficha no forno de microondas, desde a invenção remota e quase jurássica do fogo, o homem jamais abdicou a ideia de preparar seus alimentos sem o fogo.

Veio o microondas, nascido de uma idéia ocasional de uma peça de radar e hoje, devido sua importância, enfeita e facilita a maioria das cozinhas no mundo inteiro.

Bom para a nação, ruim para ele, o fogo, que teve que dividir sua supremacia com o microondas, tadinho.

E mesmo com tantas invenções saindo da ficção e dando vazão à realidade, algumas se encontram estacionadas em uma estagnação de idéias, como o guarda chuva e a música como um todo.

A criatividade e a inteligência foram banidas do universo musical, ainda assim, o guarda chuva presta pra alguma coisa. Quem tem chapinha que me defenda!

Enfim, se não fosse a criatividade e a ousadia desses “experts’’ divagadores, provavelmente ainda viveríamos nas cavernas!

E você, o que vai fazer agora? Reinventar o futuro ou reaproveitar o passado?

Um comentário:

  1. Meu Deus ... parabéns a esses gênios , que tornam a nossa existência tão interessante,agora ... como seria bom uma barra de chocolate com as mesmas calorias de uma fôlha de rúcula!!!! Quem se habilita a criá-la???

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