Crônicas

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Fast food, not good


Pensar em fast-food é pensar somente na relação custo benefício. Que relação é essa?

Imaginar que você está tirando vantagem em economizar uns míseros minutos a mais no almoço por conta desse tipo de serviço, é pra quem acorda e enxerga no espelho uma pessoa pintada de branco e com nariz vermelho todos os dias.

Onde está a relação custo benefício para o seu estômago ou para a sua pança que não pára de crescer? E se fosse só pela pança ainda vai... Aquela coisinha palpitante que você tem dentro do peito não é chegada a esse tal de “serviço criado pelo homem moderno”.

Tudo que é rápido não é aproveitado devidamente. Qual é a diversão em saltar de pára quedas? Você paga por esse entretenimento e ainda pode se dar mal. O para quedas é o único meio de transporte que se falhar você chega mais rápido ao seu destino.

Voltando á comida nas coxas, modernamente chamada de fast-food, (o título ajuda o povo a se esbaldar), é bonito americanizar tudo não é mesmo? A gente só erra a pronúncia quando o nome é tupiniquim. Errar quando o nome vem de fora, isso nunca!

E se tudo que é consumido rapidamente tende a ser neutro (nem bom e nem ruim), imagine para quem está atrás do balcão? Diariamente vejo denúncias e flagras na mídia sobre locais famosos de fast-food onde a noite rola uma “festinha privê” de baratas e ratos.
Vale a pena os minutos adquiridos só pra dar uma volta a mais no quarteirão pra ver a mulherada na Av Paulista ou para namorar alguma vitrine de sapatos?

Veja só como o “marqueting” arranja e promove as coisas: “Fast-food” é chique, “tupperware” ou marmitex é brega. Ninguém leva marmita no trabalho (quase ninguém) e quem leva não é porque se preocupa com o estômago, e sim com o bolso. Se um dia houver uma inversão de valores desses títulos citados, aí sim não haverá tantas visitas ao cardiologista. Modismo é prioridade, saúde é opção!

Veja os 5 mandamentos dos restaurantes fast-food que “pensam” em você:

01. “Servir bem até que o servir bem possa servir mais” – Ou seja, se há pouca fila, os atendentes comentam até sobre o tempo, do contrário, nem olá você ouve.

02. “O cliente sempre tem razão” – A razão é obsoleta quando você tem a própria razão. Nada acontece quando você é mal atendido! Você vai pagar a conta do mesmo jeito e não vai ter bônus por isso, só um pedido de desculpas. Atendente acha que pedir desculpa resolve tudo. É como contar para a mulher que você a traiu esperando que ela o perdoe pela sinceridade.

03. “Atender é uma arte” – Uma arte cansativa, desastrosa e egoísta. Você já viu restaurante lotado atender bem? Piriga de você sair com a camisa suja de molho, derramado por conta de um garçom despreparado e estabanado.

04. “Respeitamos o cliente” – Um conceito bem subjetivo e muito bem intencionado. Conhece algum ladrão que anuncia o assalto antes de entrar no banco?

05. “Qualidade acima de tudo” – Uma frase de mão dupla. Acima do quê ou de quem? Os horários de pico são perfeitos para treinar um funcionário (isso é o que os gerentes pensam). A fila aumenta com a letargia do coitado do principiante, que não sabe se dá o troco, fecha a gaveta ou anota o pedido. Você é recolocado pra lateral da fila, enquanto aguarda fervorosamente sua “mole-food”.

Depois disso tudo, chega a ser cômico o significado de fast-food: “É o nome genérico dado ao consumo de refeições que podem ser preparadas e servidas em um intervalo pequeno de tempo”

Aproveite a reflexão do tema e faça as contas: 40 minutos de almoço no mínimo em um fast-food (mesmo com todos esses agravantes acima). Mais 15 a 20 minutos no banheiro da empresa. Ou você acha que comida dessa qualidade pára no estômago?

Vale mesmo á pena economizar tempo?

5 comentários:

  1. Eu sou muito chata para comer, por isso adorei sua crônica, hoje mesmo minha mãe e meu irmão foram almoçar no Mc Donald's....eu mesmo tendo que ir atender um cliente e com o tempo super corrido preferi algo melhor..acabei almoçando na pie in the sky...conclusão são quase 17 hrs minha mãe e meu irmão já estão com fome de novo....

    Amei....

    Bjos...

    ResponderExcluir
  2. bom...eu trago marmita...a minha ta aqui do lado da mesa me esperando..ja que no momento me encontro no trabalho...rs..
    e...tem arroz integral e atum!!!
    mas nao dispenso um fast food as vezes....
    equilibrar as alimentacoes equilibra o tamanho da pança tb...rs...
    afinal...aprecie com moderacao e um bom lema...

    ResponderExcluir
  3. Depois do Fast-Food só falta inventar o Fast-Love.

    Fazendo um link com a crônica do homem galinha, este novo tipo de consumo cairia de bandeja para este ser multisexual, conforme já havia comentado.

    Aliás, não é isso que ele faz???!!! Para o homem galinha, a praça de alimentação é a balada, onde é só pegar uma bandeja e procurar um lugar sossegado para comê-la.

    ResponderExcluir
  4. Já existe um "Fast-Love", são as casas de massagem, vulgo Puteiros, onde vc paga caro e come mal. Já que as "garotas" brasileiras desses estabelecimentos deixam mto a desejar, bem como a comida dos fast-foods.


    Mas o que eu queria dizr é que pra quem é Gordão não adianta levar marmita de atum c/ arroz integral, vai ser gordão do mesmo jeito. Quem nasce gordão é gorducho pra sempre.

    Mas enfim, o fast-food é realmente um "engana-trouxa", o engana-trouxa ícone do "american life style", é onde vc deixa seu dinheiro em troca de uma comida péssima, péssima em sabor e péssima em qualidades nutricionais. É como pagar p/ ser envenanado e engordar, como se fosse um Spa inverso, onde vc paga p/ engordar e morrer mais rápido.


    *Mto boa a do Para-queda

    ResponderExcluir
  5. bom...se eu nao me engano o hobbit acima ja comeu muitas vezes em fast foods...
    ou seja...esta fazendo todo o possivel pra se manter gordinho....rs.
    e...esta indo bem...uma vez que nasceu gordinho..e nunca na vida conseguiu ver os riscos do abdomem...rs

    ResponderExcluir