Crônicas

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O amor e a inovação


Nos incansáveis e exaustivos ensinamentos que o destino nos impõe, aprendemos que a nossa vida é formada por duelos.

Ao galgar uma estrada pavimentada na construção de um sonho, pensamos na questão primorosa do “mundo real vs mundo virtual”. Quando exageramos na dose em qualquer aspecto da vida, as dores nas costas surgem, o cansaço aparece a fadiga interage e daí lembramos-nos do duelo “prevenção vs reabilitação”.

Terminar um relacionamento, levar um chute na bunda ou pedir divórcio com a mesma freqüência que se vai ao cinema, é sinal que mais um duelo bate a sua porta: “Inovar ou aposentar”?

Desde a metade da minha existência eu me indago em certas questões: Thomas Edison teve sua primeira invenção aos 15 anos de idade, mas quando foi que o inventor da lâmpada tropeçou no amor pela primeira vez?

Albert Einstein teve dificuldades fonéticas até os três anos de idade, brilhou como aluno, mas teve uma adolescência solitária, o que denota certa contingência amorosa. Leonardo da Vinci era dotado de uma curiosidade insaciável que só era igualada apenas pela sua capacidade em inventar. Sua mente era sobrehumana, porém o homem em si era misterioso e distante...

Inovar ou aposentar?

O amor e os inventores da nossa história mantiveram-se apartados durante sua jornada física neste plano. Seus amores eram extrínsecos e racionais, sempre voltados para a arte ou para a ciência.

Mesmo existindo a mais antiga das profissões em prol de toda essa atmosfera de contas, equações e cálculos, as casas de burlesco fizeram falta na vida desses notáveis seres de QI emancipado.

Com isso, a humanidade daquela época (“ávida por ídolos e detentora de um plano mental inferior ao da consciência clara desses “mentores”) foi incorporando, numa espécie de idolatria utópica, os comportamentos e costumes desses gênios. Assim sendo, o amor autêntico e puro foi caindo no abismo do ostracismo e com o passar das décadas foi sepultado pelo desuso.

Inovar ou aposentar?

O amor e o sexo são tão utópicos quanto a ideia de uma invenção, porém, com um plus adicional: é relaxante, rejuvenescedor e motivacional. Se Thomas Edison fizesse amor naquela época, sua primeira invenção teria sido aos 10 anos, e não aos 15 anos de idade. Talvez a teoria da relatividade de Einstein se tornasse a teoria da refutação sexual. Até mesmo da Vinci teria agregado em seu variado currículo a profissão de sexólogo, passando outro tipo de “pincel” em outro tipo de “escultura”.

Inovar ou aposentar?

Hoje vivemos um tempo múltiplo, não linear. Herdamos essa herança desajustada e erradicada de séculos atrás e ao contrário que muitos estudiosos do ramo falam, o amor pode sim andar de mãos dadas com a inovação. Isso porque o amor aromático se abastecesse da jovialidade, da tenacidade, da necessidade de propor sempre algo inovador, criativo e ousado! É de vital importância transferir toda essa energia para dentro do seu romance, a felicidade aplaude de pé!

Se nós seres humanos somos movidos passionalmente e não racionalmente, por que não colocamos o amor numa “plataforma inspiracional” para inovar em nossas empreitadas e objetivos?

Se inovar é abandonar a zona de conforto e acomodação, por que não aplicamos essa doutrina em um relacionamento fadado à rotina?

E você, vai inovar ou aposentar?

7 comentários:

  1. Em constante inovação...full time.
    Adorei!

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  2. Aposentar jamais...Inovar eternamente...A aposentadoria é o túmulo do indivíduo, e a inovação é a vida , sempre vivida , não importando tempo, experiências e feitos conseguidos.André, repetindo aquela antiga frase de que o amor não tem idade , nem pessôa determinada,nem lugar pra se instalar...é êle o grande responsável por tudo que de valioso existe.Parabéns amigo. Amar é TUDO!!!!

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  3. Inovar é sempre mais divertido e duradouro. O difícil é inovar sozinho, uma hora cansa. Para inovar as duas pessoas precisam estar de acordo e pensar mais ou menos parecido. As duas precisam querer inovar. É como dizem, os opostos se distraem e os dispostos de atraem. Pura verdade.

    Bjokasss

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  4. importante e' alimentar a propria mente para tornar-se sempre mais curioso e desejavel para o outro e vice-versa ;) sem claro esquecer de dar aquela corridinha basica no Ibira.

    bjos!!!!!!!

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  5. Inovação , lógico ! ...
    Quando estamos amando vemos tudo colorido, tudo é mais simples, tudo é mais fácil - dá a impressao que aquele amor por aquela pessoa te dá força pra enxergar tudo melhor ! Com certeza tivemos muitos gênios e ícones que nao foram felizes em sua vida amorosa , ou sequer souberam o que era amor , a nao ser o amor por suas descobertas de raciocínio - esses dias fiquei sabendo que a Coco Chanel nao foi feliz no amor pessoal - mas depositou todo seu amor nao correspondido na carreira , mas ela teve um amor - conheceu o amor - nao dá maneira que queria - mas sentiu o que é amar.
    AMOR É TUDO ! Nao importa qual segmento seja ...rs.. o amor é o condutor para que tudo seja sempre o melhor para nós, mesmo que as vezes esse melhor nao seja o que queremos no momento!

    abraços - amei o texto!
    Van

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  6. Inovar e com a tátil e especial decisão, inspirar o outro a conjugar o verbo amar e inovar sem receios,por que é disso que a Vida gosta, é isso que buscamos quando em uma manha qualquer, acordamos e sentimos que estamos prontos!

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