Crônicas

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Os Gremlins e a cidade de São Paulo


A não ser os filmes que possuem aquele aviso em letras garrafais: Baseado em fatos reais. Nunca vi algo que saísse das telas e invadisse a vida real, geralmente é na ordem inversa: Copia-se um fato e publica-se uma lenda.

Se você viveu na década de 80, certamente viu esse filme. Gremlins é um filme divertido e assustadoramente engraçado, cujo enredo jamais ultrapassou a realidade humana ficando sempre na ficção do genial Steven Spielberg. Pelo menos até agora...

O fato é que a cidade de São Paulo foi invadida por milhares de Gremlins e a qualidade de vida despencou ladeira abaixo feito uma bicicleta sem freio. Quem já morava aqui teve que se adaptar á essa invasão sem precedentes.

Traçando um paliativo do filme, os Gremlins se proliferavam ao cair em qualquer recipiente que tinha água, multiplicando-se aos montes. Aqui em Sampa a mutação transformou os Gremlins em “acasaladores” desenfreados, feitos coelhos no inverno. Não precisa de água para aumentar a família, basta qualquer tipo de moradia básica e lá estão eles, fazendo o “tchá tchá tchá” como ninguém.

Os Gremlins incorporaram cientificamente a morfologia de outra inimiga épica, a barata. O clima hostil do inverno faz com que a desocupação seja a principal justificativa para o “tchá tchá tchá”, uma vez que nesse clima adverso eles quase não saem de casa.

Por outro lado, já no verão tropical dessa selva de pedra, eles invadem todos os cantos possíveis e imaginários criados pelo homem. São tantos que não temo em dizer estatisticamente que devam existir ao menos uns doze para cada habitante.

Aqui os Gremlins doutrinaram seus gostos e hábitos e superaram os traumas da luz solar. Eles adoram uma praia! Basta ter um solzinho e um feriado na sexta que as praias se transformam num Ceasa gigante.

Outro ponto evolutivo para esses seres hediondamente engraçados é a questão da vida noturna. Os Mogwais não podiam comer depois da meia noite porque viravam Gremlins, hoje com a evolução da espécie, eles não estão nem aí pra meia noite, pelo contrário, essa é a hora exata pra sair na rua e encher a pança com fast food.

Eles podem até ser necessários para o equilíbrio da Metrópole de alguma forma, mas deveria haver um raticida mais eficaz, só para manter a balança em total nivelamento.

5 comentários:

  1. existe uma pequena variacao...
    agora eles nao podem "beber" nada depois da meia noite...senao puxam a pexeira um pro outro....
    se bem que isso ate que e bom...assim eles se matam entre si e diminui 1% a taxa de crescimento dessa especie...
    tamo f....

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  4. Como se a ficção já não fosse suficientemente assustadora, a realidade conseguiu superar esse "índice de horror" que acompanha a invasão Gremliniana. Os Gremlins Brasileiros são mutantes, mto mais resistentes que os do filme de Spilberg, eles simplesmente nao morrem com nada, e ao contrário do filme, a água e o frio os debilita, mas infelizmente não os mata.

    Os Gremlins paulistanos são uma mistura de Vampiros, insetos e Highlanders, ou seja, nascem igual pernilongo na presença de calor e não morrem nunca... Essa característica é chamada de "Morfologia da Barata", outro inseto extremamente adaptado a qualquer meio e resistente feito um Gremlin nacional.

    O único "raticida" eficaz é o Chumbo, metal de grande massa capaz de espedaçar a pequena massa cerebral Gremlin e se munido de muita sorte(por parte do atirador) pode exterminar um Gremlin, e é claro que a geografia deve ser utilizada a favor da população humana, dps de supostamente morto a cabeça do Gremlin deve ser cortada e enterrada no polo oposto do Globo terrestre, p/ evitar a regeneração e duplicação instantanea.

    "Mooooorte aos Gremlins!!!"

    14 de Setembro de 2009 01:27

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  5. Na decada de 80 os Gremlins viviam nas telas do cinema e em número pequeno que não nos ameaçava.Agora estão em maioria absoluta, transmitindo valores sem valor , ensinos sem conteúdo e invertendo o significado das palavras. Eu estou com medo!!!

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